Ruas de Maceió

Informações

Tipo Logradouro: Av.
Nome Logradouro: Gov. Afranio Lages
Bairro: Bom Parto / Farol / Jacintinho
Lei Municipal: 3045 - 04/02/1983 Observação - Liga o Bom Parto a AL 101 Norte
Lei Municipal: 3045 - 04/02/1983
Observação: Liga o Bom Parto a AL 101 Norte

História

Antiga Av Leste Oeste

Afranio Salgado Lages, Nasceu em Maceió em 14/03/1911 , Foi Governador, senador federal, deputado estadual, advogado, professor. Filho de José Gonçalves Lages e Maria das Dores Salgado Lages. Estudou no Colégio Diocesano e formou-se pela Faculdade de Direito de Salvador (1931). De volta à capital alagoana, advogou e, em 1933, tornou-se livre-docente de Direito Civil da Faculdade de Direito de Alagoas. Militante do integralismo, pertenceu à Câmara dos Quatrocentos, órgão de assessoramento da chefia nacional da Ação Integralista Brasileira (AIB). Em 1935, elege-se deputado à Assembleia Nacional Constituinte alagoana. Ainda deputado estadual, elegeu-se, em 1936, presidente do Instituto dos Advogados de Alagoas. Em 1937, tornou-se catedrático de Direito Civil da Faculdade de Direito de Alagoas. Professor e titular interino de várias cadeiras da mesma Faculdade: Direito Comercial, Direito Romano e Teoria Geral do Estado. Lecionou ainda no curso de doutorado da instituição. Juiz substituto do Tribunal Regional Eleitoral do estado. Em 1951, eleito presidente do Conselho Secional de Alagoas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), cargo que ocuparia até 1961. Ainda em 1951, nomeado Conselheiro de Finanças do Estado de Alagoas, depois transformado em Tribunal de Contas de Alagoas. Entre 1952 e 1956 presidiu a Caixa Econômica Federal de Alagoas e o Conselho Estadual de Educação. No pleito de outubro de 1954, elegeu-se, pela UDN, suplente do senador Freitas Cavalcanti. Nomeado em março de 1961, diretor da Carteira de Colonização do Banco do Brasil, deixou o cargo em julho do mesmo ano, para assumir, no Senado, na vaga aberta pelo titular. Vice-líder da UDN no Senado, em 1962. No mesmo ano, tornou-se membro do Conselho Federal da OAB. Representante de Alagoas no Conselho Deliberativo da SUDENE, deixou o Senado ao final do mandato, em janeiro de 1963. Neste mesmo ano, nomeado presidente da Companhia de Desenvolvimento de Alagoas (CODEAL), onde permaneceu até 1966. De 1964 a 1965 integrou o Conselho Consultivo do Banco do Nordeste do Brasil e, em 1966, foi nomeado diretor do Conselho de Desenvolvimento de Maceió. Candidato a governador, pela ARENA, é eleito, em pleito indireto, pela Assembleia Legislativa, em outubro de 1970. Assume o governo em 15 de março do ano seguinte, cumprindo o mandato até 15/03/1975. Retira-se da vida pública, entre outras razões, pela saúde precária. Permanece em Maceió, advogando. Sócio do IHGAL, empossado em 29/11/1969, na cadeira 15, da qual é patrono Francisco Antônio da Costa Palmeira. Obras: Do Abuso do Direito na Inexecução da Promessa de Casamento, conferência pronunciada no Instituto da Ordem dos Advogados de Alagoas, em sessão extraordinária, no dia 24/3/1932; Maceió: Imprensa Oficial, 1932; Da Promessa de Casamento, tese apresentada à Congregação da Faculdade de Direito de Alagoas para o concurso de Professor Catedrático de Direito Civil, Maceió: Litografia Menezes, 1936; O Conceito de Filiação no Direito de Família Moderna, Maceió: Of. Villas Boas, 1933, tese para o cargo de Docente Livre da Cadeira de Direito Civil da Faculdade de Direito; Discurso (sessão de encerramento da convenção da União Democrática Nacional, como candidato ao governo do Estado de Alagoas, a 25/05/1955) Discurso (encerramento da convenção do Partido Trabalhista Nacional, realizada no dia 13/08/1955, como candidato ao governo do Estado de Alagoas, [Maceió] [s. ed.] 1955; Diversificação da Economia Alagoana; ONU- Esperança de um Mundo Melhor; A Revolução e a Realidade Econômica Brasileira; Visão Histórica do Desenvolvimento de Alagoas Maceió: Federação das Indústrias do Estado de Alagoas, 1968; Brasil - Potência Mundial; Por que o Cruzeiro Novo?; Visão Geral da Realidade Econômica de Alagoas, Maceió: Gráfica São Pedro, 1968; Ideias Básicas para a formulação de um programa integrado de desenvolvimento de Alagoas, Maceió: ADESG/AL, 1971; Perspectivas Para o Desenvolvimento de Alagoas, Maceió: Imprensa Oficial, 1972; Alagoas, Uma Lição Para o Futuro, in Revista Alagoas; Galeria dos Governadores do Estado de Alagoas, pronunciamento do Governador do Estado: Maceió, 1973; Mensagem apresentada à Assembleia Legislativa Estadual pelo Governador Afrânio Salgado Lages, por ocasião da abertura dos trabalhos do 2o. período da 7a. legislatura, Maceió, 1972; Mensagem apresentada à Assembleia Legislativa Estadual pelo Governador Afrânio Salgado Lages, por ocasião da abertura dos trabalhos do 3o período da 7a legislatura, Maceió: SERGASA, 1973; Mensagem apresentada à Assembleia Legislativa Estadual pelo Governador Afrânio Salgado Lages, por ocasião da abertura dos trabalhos do 4o período da 7a legislatura, Maceió, 1974; Mensagem apresentada à Assembleia Legislativa Estadual por ocasião da abertura dos trabalhos do 1o período da 8a legislatura. Governador Afrânio Salgado Lages, Maceió: SERGASA, 1975; Alagoas - O Grande Avanço, Rio de Janeiro/Maceió: Governo do Estado, 1975; Realizações no Governo do Professor Afrânio Salgado Lages, Março de 1971 a Março de 1975, Maceió, Discurso de Posse do Professor Afrânio Salgado Lages como sócio efetivo, Revista IHGAL, v. 29, Ano 1972, Maceió, 1972, p. 41-48; Portos e Desenvolvimento, Revista do IHGAL, v. 31, 1974-1975, Maceió, 1975, p. 71-80; Discurso de Posse no IHGAL, Revista. IHGAL, v. XXIX, 41-48, Maceió, 1972. Além de artigos e trabalhos acadêmicos, colaborou no Jornal de Alagoas e na A Gazeta de Alagoas. Teria publicado: Os Direitos Civis da Mulher Casada.
Faleceu em12/02/1990

Fonte: ABC DAS ALAGOAS - Autor Francisco Reynaldo Amorim de Barros 

 

 

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Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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