PALCO ABERTO ARAPIRACA
DIA 08 DE DEZEMBRO
WILLBERT FIALHO e BRUNO PALAGANI
+ WILSON MIRANDA
A Nova Cara do Velho Choro.
Uma busca pela criação e reinvenção da música instrumental brasileira, o duo propõe, através dos instrumentos mais populares do país – Violão e Cavaquinho – reler obras de compositores renomados, tendo como pilar deste concerto, compositores do quilate de Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo e da nova geração: o Bandolinista Hamilton de Hollanda.
O presente trabalho visa também, buscar uma maior divulgação dos compositores locais onde iremos apresentar músicas de autoria de Willbert Fialho em parceria com o seu companheiro de duo, Bruno Palagani.
Apresentarão músicas como Noites Cariocas (onde o autor pretendia homenagear os boêmios-amigos que viviam nas madrugas do Rio de Janeiro), passarão ainda pela sugestão flamenca de Santa Morena e pelas releituras de Benzinho (de Jacob do Bandolim) e Choro Negro (de Paulinho da Viola).
Dentre as composições do duo, temos o choro-canção Lágrimas de um Violão, a inovação do samba-funk-jazz “Caia Dentro se Puder” e o típico chorinho Deslizando (choro tradicional).
Por se tratar de uma música tão rica e tão nossa, subirão ao palco mostrando toda a influência da música regional apresentando peças clássicas como Asa Branca, do saudoso Luiz Gonzaga, Lamento Sertanejo de Gilberto Gil e Que nem Jiló, está do mesmo autor baiano.
É por essas que Arapiraca ganhará uma Nova Cara, com a força e energia da juventude e a beleza criativa inerente aos grandes instrumentistas. E nessa noite, as novas estrelas da velha música brasileira mostrarão que por mais velho que seja o choro, ainda tem muitos anos de vida. O show terá a produção e arranjos de Willbert Fialho e Bruno Palagani.
WILSON MIRANDA
Nascido em Maceió e apreciador dos ritmos alagoanos e nordestinos, o músico WILSON MIRANDA, começou como profissional na década de 80. Autodidataa, deu seus primeiros passos como profissional tocando na noite.
Trabalhou com grandes nomes da música alagoana como: Carlos Moura, Mácleim, Leureni, Wilma Miranda, Junior Almeida, Eliezer Seton, Ricardo Mota e outros, e participou de grupos como: Grupo A'bagha, Luz de Candeeiro, Balaidegato, Vestindo a Carapuça.
Sua versatilidade como instrumentista é que dá margem pra poder trabalhar com diversos tipos de trabalhos e ritmos. Hoje é um dos percussionistas mais solicitados.
Como compositor, se utiliza muito bem dos ritmos nordestinos e alagoanos usando células do Bumba meu Boi, Maracatu, Baião, Coco de Roda, Guerreiro, Pastoril, Xaxado etc. Seu trabalho vai desde canto coral à Salsa e ao Jazz. Experiente em festivais dentro e fora do país, já participou com uma trupe alagoana do “Festival Luso Brasileiro de Cultura” em Cerpa região do Alentejo em Portugal. Pelo Brasil a fora, já participou de grandes movimentos musicais: XVIII FAMPOP (Feira Avareense de Música Popular Avaré - SP.), Festival Unicanto de Corais, com coral Embracanto (Londrina - PR.), III Fest Sinhá ( Itumbiara - GO.), FEMUCIC (Festival de Música Cidade Canção - Maringá - PR.), onde classificou a música que foi gravada no CD do festival composta em parceria com João Miranda, Projeto Pelourinho Seis e Meia em Salvador - BA.e no Directv Music Hall em São Paulo.
Wilson Miranda conta ainda com várias músicas publicadas em Cds coletâneos, entre eles: Festivais do Sesc Alagoas, 2002, 2003 e 2004 (ainda não lançados); Festival de Musica Cidade Canção, Sesc Maringá, 2003 e 2004; Alagoas de Corpo e Alma, 2004 e os Cds Volume 1, 2 e 3 do Projeto Palco Aberto, lançados respectivamente e 2004, 2005 e 2006.
Mais: Veja o release completo, fotos e música dos artistas em
http://www.projetopalcoaberto.com.br/arapiraca/imprensa/arapiraca.htm
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.