Colaboração: Acássia Deliê
Milhares de pessoas participaram do desfile do bloco carnavalesco Pinto da Madrugada, no último sábado (26). Com 15 orquestras de vários municípios alagoanos e mais 600 músicos na orla de Pajuçara, a nona edição do bloco marcou as prévias do Carnaval de Maceió em 2008.
Ao som de muito frevo e de marchinhas tradicionais, foliões de todas as idades exibiram as mais variadas fantasias, com muita animação e em clima de paz. O sucesso do bloco, criado em 1999, é o resgate das tradições carnavalescas, segundo Hermann Braga, um de seus fundadores. “O frevo é o ritmo do amor e é impossível ficar parado ouvindo frevo”, diz Braga.
Também desfilaram no sábado outros blocos que vêm conquistando cada vez mais foliões, como o Pecinhas de Maceió, que festejou seus 25 anos com o tema “Diga Sim e Venha Comemorar”, e o Turma da Rolinha, que comemorou uma década de animação na avenida.
PROGRAMAÇÃO
Este ano, o Carnaval em Maceió ficará concentrado no Vergel do Lago e em Jaraguá e terá a participação de escolas de samba, blocos de frevo e shows musicais variados. A festa terá início no próximo sábado, na Avenida Monte Castelo, no Vergel, a partir das 20h, com o desfile das escolas de samba Gaviões da Pajuçara, 13 de Maio, Arco-Íris e Jangadeiros.
Paralelamente, acontecerão, no estacionamento de Jaraguá, os shows com diversas atrações musicais. Os festejos começam a partir das 19h, com os Regnaldos. Em seguida, será a vez da Harmonia do Samba, Geléia e Batida Bleke. O encerramento está previsto para as 4h.
No domingo, dia 3, a partir das 20h, na Avenida Monte Castelo, haverá desfile dos blocos de frevo da União dos Blocos e desfile dos blocos alternativos. Já no Estaciona-mento de Jaraguá, a partir das 19h, haverá as seguintes atrações: Bom de Bambas, O Rodo, Malandragem e Badalada.
Na segunda-feira, dia 4, a partir das 19h, a Prefeitura disponibilizou as seguintes atrações: Barababas, Trio da Huana, Grupo Gingado e Tanga Roxa. E no dia seguinte, o carnaval será encerrado com os shows de Cocolouco, Gil e Geléia.
Fonte: SECOM
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.