A 'happy hour' marca, também, o encerramento da exposição de colagens de Alex Barbosa
O pianista Expedito Rossiter, do projeto "Mandala Sarau" (café & restaurante Mandala, na região central), repete a dose da semana passada convidando para esta tarde de choro, samba e clássicos o pianista e tecladista Zailton Sarmento, que ainda levará o seu bandolim de mestre. Os músicos Ábia Marpin (ex-Santadica) e Salomão Miranda também foram convidados para o evento.
"Rossiter está em excelente forma. A gente combinou de fazer dois chorinhos de Ernesto Nazaré, 'Ameno Resedá' e 'Brejeiro'", informa Sarmento.
Colagens de Alex Barbosa
No mesmo dia, o arquiteto e artista plástico Alex Barbosa faz o encerramento de sua mostra de colagens, inaugurada no último dia 14, sexta-feira, num outro projeto da casa, o "Mandala Cultural". O artesão Clemente encerra, também, a sua exposição de luminárias feitas com cabaças esboçadas para o Parque Memorial Quilombo dos Palmares, projetado por Barbosa.
Alex trabalha com recortes de revistas de fotógrafos internacionais, catálogos artísticos, em tons e cores febris e pop. Ou tropicalistas. "Existem dois tipos de colagem: a que utiliza fragmentos de cores e a colagem de recorte, que é a com que trabalho. Com essa técnica, o artista pode, de alguma maneira, transmitir sua mensagem, utilizando o deboche", explica o artista, dando pistas para o seu processo criativo. "Procuro captar o olhar das pessoas. Os meus quadros estão repletos de olhos. É um olhar para o interior."
Segundo Barbosa, apesar das referências nacionais e internacionais (o design e a fotografia, Gaudi, Andy Warhol), seus quadros estão cheio de cores nordestinas. "É o colorido dos trópicos, Alagoas e suas cores e costumes", finaliza o artista.
"Mandala Sarau" – Às quintas-feiras, a partir das 17h. Nesta quinta, dia 27, os pianistas Expedito Rossiter e Zailton Sarmento (também tocando bandolim). Participações de Ábia Marpin (voz e pandeiro) e Salomão Miranda (cavaquinho). Entrada franca. Mandala Café & Restaurante – Rua Barão de Maceió, 105, Centro – seguranças no local – tel. (82) 3223 7863.
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"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.