O cantor Zeca Baleiro foi uma das atrações do festival A canção “Cabelo de Mola”, do compositor e intérprete Júlio Uçá, foi a escolhida pela comissão julgadora da 10ª Mostra de Música do Sesc para representar Alagoas, com todas as despesas pagas, no Festival de Música Cidade Canção (Femucic), em Maringá, no Paraná.
Considerado uma das mais importantes mostras de música popular brasileira, o Femucic será realizado no período de 21 a 24 de maio. A canção “Cabelo de Mola”, composta, segundo Uçá, “em homenagem aos cabelos cacheados”, é a sua terceira composição a ser selecionada para o Femusesc. Júlio Uçá já participou dos projetos Jaraguá - bairro de artes e negócios; Caça-Talentos e da Feira de Música em Fortaleza (CE).
O Femusesc foi uma realização do Sesc Alagoas e da Prefeitura Municipal de Maceió, através da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC) e aconteceu nos dia 9 e 10 de maio, no estacionamento de Jaraguá. Entre mais de 200 inscrições para o Femusesc/2008 - a 10ª edição -, foram selecionadas 18 músicas. O momento foi abrilhantado com a participação dos cantores Roberta Sá e Zeca Baleiro.
O presidente da FMAC, Marcial Lima, diz que a parceria com o Sesc tem trazido essa ação cultural para praça pública, democratizando e ampliando o acesso de público. “O Femusesc não é simplesmente um evento que começa e termina em si próprio. Ele repercute durante todo o ano, tanto em sua fase de preparação, com os compositores e grupos criando suas composições e arranjos musicais, quanto em sua fase posterior, quando os trabalhos circulam e ganham visibilidade”, conclui
Durante todo o show foi gravado, ao vivo, o CD e o DVD do Femusesc, a ser lançado no segundo semestre. Nos meses de setembro, outubro e novembro, os selecionados para o 10º Femusesc irão se apresentar nas cidades de Arapiraca, Palmeira dos Índios, Teotônio Vilela, Penedo e Viçosa, através do projeto Circulação Sesc de Música, que tem o objetivo de valorizar a música alagoana.
Assessoria/Sesc
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.