Por: Arlene Miranda.
O professor e compositor Benedito Pontes, dando continuidade ao seu projeto “Maceió mostra a sua cara”, se prepara para lançar o seu terceiro CD.
Trata-se do CD intitulado “O perigo é gostar”, com quinze músicas inéditas, entre galopes, xotes, xaxados, forrós e cocos, objetivando contribuir, uma vez mais, para o enriquecimento da nossa cultura popular musical.
São forrós “pé de serra”, com alguns jocosos como, por exemplo, “O perigo é gostar”, que dá nome ao CD, “É de Jibóia” e “O que é bom tá guardado”. No disco constam, ainda, o “Forró de Maceió”, que homenageia nossa cidade, o “Rei do Baião”, um tributo ao inesquecível Luiz Gonzaga, e o “Coco da Mãe Nina”, uma homenagem à mãe do compositor, cujo apelido era Nina, além de outros, como: “Vestir o novo”, que é um convite à vida e à renovação, “É pra ninar”, um xote que lembra nossas canções de ninar e mais sete com temas variados que relembram os “forrobodós” nas fazendas Carrapateiras e Cansanção, em Murici, e em outros lugares de nossa região.
Participam do CD, como intérpretes, além do próprio compositor, os cantores Vânia Garcia e Netto, vocal Jucelia e os músicos Pinóquio, Fidélis, Van, Ramiro, Luiz Júnior e Luciano Paranhos , todos alagoanos.
Os arranjos têm a assinatura da pianista Oriêta Feijó e de Luiz Júnior Paranhos.
O CD “O perigo é gostar” está sendo lançado na mídia e será vendido no restaurante Bodega do Sertão, na Banca Zumbi dos Palmares, no Museu Théo Brandão e nas livrarias especializadas. A dataa e o local do lançamento serão anunciados oportunamente.
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.