Los Borrachos Enamorados
Tudo que você menos esperava. Cinco jovens com veia rock, na estrada há quase 10 anos, com a curiosa semelhança de gostar de brega, isso mesmo... BREGA. Eles afirmam não ser nenhuma jogada de marketing ou tentativa de atingir um novo público. “É que a gente se encontrava para tomar uma cerveja e ensaiar para os shows de nossa banda paralela, a Mr. Frezze, e jogando uma sinuca, a galera caia sempre no brega, tirando onda mesmo, então causou aquela nostalgia, a lembrança daquelas festas da infância... e quem nunca ouviu um brega rasgado?”, explica indagando André, vocalista do grupo Los borrachos enamorados (Os bêbados apaixonados – seria apologia demais em português), que gosta de ser chamado de De Boy Nascimento.
O nome é novo, mas a banda já embalou vários boêmios em casas noturnas e bares de Maceió, isso quando ainda atendiam por “Ghambiarra”. A mesma tinha parado fazia um tempo, mas de uma hora pra outra, surgiu a idéia de colocar a coisa pra funcionar de verdade. Agora eles contam com figurino e cenário, as apresentações ganharam um tom performático, o repertório se homogeneizou e virou um verdadeiro tributo a todos os cantores de brega do Brasil. Começam com Adelino Nascimento, passam por Bartô Galeno e chegam até Tayrone, o cigano.
Foi assim que Los borrachos enamorados colocaram a cara no mundo e sem muita pretensão, vêm ganhando admiradores por onde passam. “O objetivo é divertir”, salienta Denne, violonista do grupo, que conta também com Bruno no baixo, Tedam na guitarra e Rodrigo na bateria.
Fonte site soalagoas
Pra vocês que nunca ouviram, vale a iniciativa, mas o bom mesmo é vê-los no palco, um brinde e ... “me deite no chão...”.
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.