PROJETO PALCO ABERTO – 6ª EDIÇÃO
Dia: 26 DE MAIO
Local: Espaço Cultural Linda Mascarenhas
Programação:
• 16:00h - Ensaio Aberto para os alunos do CEPA
• A partir das 18:30h – Estrutura de Bar e Exposições
• Às 20:30h – Show com Luiz de Assis
Ingressos:
• R$ 10,00
• ½ entrada (estudantes e melhor idade) e aquisição antecipada: R$ 5,00
• ATENÇÃO - No evento, só serão vendidos ingressos com preços promocionais (R$ 5,00) até as 19:30h
Vendas de Ingressos Antecipados:
• Revistaria Porto Seguro (Praça Centenário)
Informações: 8833 8420 - 9936 2133
Realização: BOIBUMBARTE
Parceria: IZP – Instituto Zumbi dos Palmares
Apoio Cultural: Santoregano
Luiz de Assis, sergipano que cresce em Penedo e se fixa em Maceió, já é visto por seus fãs como um poeta alagoano. Negro, cantor, compositor, sensível, arguto e vibrante. Reconhecido vocalista de um fenômeno da música reggae de Alagoas e do Brasil – a banda Vibrações, que em doze anos de estrada tem trazido a margem ao centro das atenções, com canções de um discurso forte e direto, que mobiliza e emociona o público, não só, mas principalmente, da periferia.
No entanto Luiz vai além e traz em seu bojo um rico repertório de composições do que podemos chamar de “nova MPB”. Neste balaio cabe de um tudo: os tambores de nossas raízes africanas, as guitarras do blues, o pandeiro do coco, a balada romântica, o samba, a alegria e a crítica social, tudo acompanhado de uma voz aveludada e cheia de mandinga.
Com seu projeto solo, Luiz de Assis fez algumas apresentações, entre elas, uma que abriu o show de Vanessa da Mata em Maceió em 2000. Foi finalista em três edições da Festa da Música do Sesc (FEMUSESC): em 2004, com Razão e emoção, em 2007, com Ser Felizes e em maio de 2008, com Corpo Fechado. Ainda em 2008, Luiz foi premiado na categoria melhor intérprete do Festival do Música do Instituto Zumbi dos Palmares cantando Força do Ser, sendo selecionado entre 100 compositores.
Luiz de Assis participou ainda do projeto Quilombagem em parceria com Jurandir Bozo, cantor e compositor e o mestre de capoeira e, hoje, fotógrafo, Gilson Vilela. O espetáculo apresentado ao público no Museu da Imagem e do Som (MISA) de Maceió, em dezembro de 2007 reunia música, capoeira e poesias.
É chegado o momento de compilar estas canções em um espetáculo. Em um momento marcante e especial para Luiz, ele pretende se abrir e mostrar um espetáculo místico e rústico que contemple o universo musical de Luiz de Assis, que seja capaz de dialogar com suas afinidades e contradições e que traga ao palco suas influências e sua evolução como compositor e intérprete.
SHOW NO PROJETO PALCO ABERTO SHOW: CHAMADA
Após dez anos maturando canções que exploram outras vertentes além do reggae que Luiz de Assis vem tocando junto com a banda Vibrações, ele apresenta ao público o seu primeiro show onde reúne suas composições que exploram outros ritmos e outros discursos.
O espetáculo intitulado Chamada – em referência a um movimento da capoeira angola, onde um capoeirista desafia o outro em um momento de extrema malícia. O show não chega a ser a estréia da carreira solo de Luiz de Assis, mas é o seu primeiro show. Luiz fez algumas outras apresentações e participou de festivais apresentando suas músicas.
A banda base é formada por Anderson Almeida no contrabaixo, Dinho Zampier nos teclados, Gabe Freitas na guitarra, Roberi Rei na percussão, Rudson França na bateria e Jaques Setton no violão e na direção musical.
O repertório é composto por dez composições de Luiz de Assis, mais uma pequena mostra das canções e dos compositores que fazem parte de sua formação musical e pessoal. Entre estes estão: o rei do baião, Luiz Gonzaga e seu filho, Gonzaguinha, Alceu Valença, João Bosco e os conterrâneos Djavan e Wado.
Entre as suas composições há sempre o olhar sensível, mas o conjunto delas traz uma rica gama de cores, ritmos e temáticas. Com Ói o nêgo, Luiz mistura o boi – ritmo característico das periferias de alagoanas – às guitarras distorcidas, para falar de uma de nossas origens: os escravos e toda a rica cultura africana que herdamos trazida nos porões dos navios negreiros; em Saburica miúda, Luiz fotografa sua infância às margens do Velho Chico, na histórica cidade de Penedo, suas brincadeiras e descobertas; em Rainha, expõe sua veia romântica: “Rainha de mim, abissal, vão sem fim”.
CONTATOS LUIZ DE ASSIS:
Ábia Marpin - produtora
Fone: 9316 4063 - 8854 9382
E-mail: abia.arte@hotmail.com
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.