Caderno 2

Por, Bairros de Maceió - 27/05/2013

Vem aí FEMUSESC 2013 - Dias 08 e 09 de junho no Teatro Deodoro

Um projeto voltado a promover a reunião de artistas da área musical de Alagoas para a troca de informações e experiências, além de incentivar o profissionalismo por meio da estrutura adequada à realização das apresentações. Vem aí FEMUSESC 2013. Em sua 14ª edição da Festa da Música do Sesc Alagoas. A programação oferece: minicursos e ações formativas, divulgação, valorização da produção local e registro das músicas selecionadas em CD e DVD.
Seguindo as orientações da Rede SESC de Mostras de Música, a partir da edição 2013, a FEMUSESC será realizada no Teatro Deodoro, propiciando aos músicos e ao público uma condição de excelência para apreciação das obras, priorizando a qualidade sonora durante a execução das apresentações.
Trata-se de uma valorização do Teatro enquanto patrimônio histórico do Estado, reconhecimento dos anos de parceria entre SESC Alagoas e Secretaria Estadual de Cultura na realização deste projeto, além de proporcionar o acesso do público às apresentações, pois com o passar dos anos, o projeto cresceu a ponto das Unidades SESC Centro e SESC Poço tornarem-se pequenas para o porte da ação.
O local recebe nos dias 08 e 09 de junho (sábado e domingo), às 20h, 14 artistas alagoanos apresentando 28 músicas. As etapas da seleção contaram com o acompanhamento de uma comissão formada pelos profissionais: Fagner Magrinelli Rocha (Bacharel em Violino pela UFRS;Mestre em Violino/Performance pela Texas Tech University/EUA e Professor de violino da Universidade Federal de Alagoas – UFAL); José Josivaldo de Araújo Júnior (Músico e Produtor Musical; Arranjador e Professor de Música do Colégio Sta Madalena Sofia.); Gildevan de Almeida Silva (Produtor Musical;Baixista e violonista; Arranjador e Compositor); Marcius Campelo (Músico e professor de bateria) e Claudinete Lima (Professora de técnica e expressão vocal no CESMAC e Preparadora vocal no CORUFAL).
Os ingressos serão distribuídos com uma hora de antecedência para facilitar o acesso do público com maior tranquilidade. Durante toda a mostra, o Sesc realiza a gravação do DVD ao vivo da festa. As 28 músicas selecionadas serão gravadas, nos meses seguintes, em estúdio, resultando no CD Femusesc 2013.
Para esta edição a mostra recebe como convidados o cantor Júnior Almeida que se apresenta no sábado (08), e o melhor do estilo instrumental com o Grupo Carioca, Flenks.


FEMUSESC NAS ESCOLAS
Em 2013, a programação contempla também a FEMUSESC na Escola, onde os artistas selecionados participam de concertos didáticos, na Unidade de Educação SESC Jaraguá e este ano na Escola Estadual Lions Maceió Pajuçara, localizada no bairro do Poço. Nesses concertos há uma interação entre alunos e artistas por meio de conversas sobre o processo de criação, instrumentos musicais e assuntos pertinentes à ação, além de minicursos visando o encontro e aperfeiçoamento dos músicos e a Circulação Musical, democratizando as apresentações em estruturas adaptadas Palmeira dos Índios, Arapiraca e Teotônio Vilela, entre outros municípios. De 21 a 24 de maio, a ação aconteceu na Escola Estadual Lions, localizada no bairro do Poço, onde teve a participação dos artistas Ádila Bécker, Pezão, Alex Barros, João Albrecht, Bruno Berle e beneficiou 240 alunos. No período de 04 a 07 de junho será desenvolvida na Unidade de Educação Sesc Jaraguá.


SOBRE OS 14 ARTISTAS ALAGOANOS - 08 DE JUNHO



Nascida em Maceió-Alagoas, Ádila Beckér começou a cantar com apenas oito anos, sua avó era musicista (tocava bandolim), seu pai, o cantor e compositor alagoano Roberto Becker. Apesar de ser formada em Filosofia pela Universidade Ferderal de Alagoas(Ufal), descobriu uma grande afinidade com a música. Compôs a primeira canção aos 13 anos, e desde então, tem se dedicado a escrever letras de gêneros variados, com destaque para a MPB.
Para o primeiro CD, intitulado "Infinito Abrigo", Ádila - dona de uma voz bastante peculiar, forte e ao mesmo tempo suave - preparou composições especialmente para este trabalho, que é totalmente autoral e independente. Está atualmente se dedicando ao lançamento do CD “Infinito Abrigo”, divulgando e apresentando suas composições a todos aqueles que valorizam sobretudo a música que nasce no estado de Alagoas.
ALEX BARROS
Alex Barros, cantor e compositor; artista da noite alagoana que apresenta a seu público um trabalho voltado para MPB, Pop/rock nacional e internacional; e outros estilos como reggae e misturas de estilos como xote/reggae e funk/ijexá. Iniciou sua carreira na noite de Maceió em meados de 2003, conquistando espaço no cenário cultural da capital. Em 2009 teve sua primeira experiência em outro estado, convidado para uma temporada de 3 meses em Salvador. De volta a Alagoas já com contrato de produção com o também alagoano Júnior Maceió (Saxofonista da banda de Ivete Sangalo), apresenta-se hoje de segunda a sábado em várias das melhores casas noturnas da capital, intercalando com períodos em Salvador, onde está gravando seu segundo CD, com produção e contando nesse trabalho com músicos que acompanham Ivete Sangalo, Jauperi, Carlinhos Brown, Banda Eva, Orquestra Rumpilezz entre outros; o trabalho está sendo feito com dedicação, profissionalismo para que atinja o melhor resultado nos arranjos e interpretações.


O músico Edilson Moreira , 47 anos, conhecido em Alagoas por Pezão, é filho natural de Paulo Afonso -BA, de onde se mudou para Maceió -AL no ano de 1983, onde veio a ter contato com a música, seu primeiro instrumento foi a bateria o qual trocou pela guitarra. Como músico já acompanhou e atuou em gravações de artistas alagoanos, como Xameguinho e Irineu do Acordeom, Sandoval , Zé Mocó, Viola, Evaldo Silva e Carlos Cavalcante entre outros. Teve participações em dois FEMUSESC nos anos de 2007 e 2008.

 

 

 


Já participou de festivais de música, como a FEMUSESC (em 2009, 2010 e 2011), representou Alagoas na FEMUCIC, em Maringá (2010). Entre outros Festivais, participou de programas de repercussão nacional, como FAMA 4, Ídolos 1 e Domingão do Faustão, bem como foi a cantora escolhida por votação popular, para cantar com a cantora Ivete Sangalo, e assim o fez no Carnaval de Salvador 2010.
A cantora deu início a rumos mais sólidos de sua carreira autoral ao gravar seu 1º DVD: "Despertar meu Destino" (Promocional), no clássico "Teatro Deodoro", em Maceió. Desenvolveu o show "Mais perto", em 2009 e o “Millane Hora”, em 2010, trazendo um set list mais autoral, mais pessoal, mais Millane. Ambos os shows tiveram sua estreia no palco do Teatro Jofre Soares. Millane Hora gravou seu 1º CD, intitulado Vent Vert, no Estúdio Yahoo BR Plus, na cidade do Rio de Janeiro, sob a produção de Roger Henri.


Instrumentista, cantor e compositor natural de São Paulo-SP, mas alagoano desde criança. Veterano nos bares, sempre munido de um repertório refinado, centrado na clássica música popular brasileira.
Compositor premiado em festivais como Alagoas em Cena, produzido pelo Governo do Estado, FEMUSESC, Circulação SESC, Festival de Música do IZP e integrante de coletâneas da música alagoana em CDs e DVDs, como Projeto Palco Aberto, e O Som da Nossa Terra – Alagoas, produzida com o intuito de divulgar o trabalho dos artistas de Alagoas em Berlim, na Alemanha. Mantém-se atuante na noite maceioense, oferecendo um repertório alternativo, prestigiando as grandes canções da época mais criativa dos grandes compositores brasileiros de MPB, Samba e Bossa Nova.


José Prudente de Almeida, recebeu o apelido de Chau, quando adolescente, no município de Boca da Mata, interior de Alagoas, e ao começar a tocar o pífano ou pife, foi “batizado” de Chau do Pife, e há quase 40 anos descobriu o amor pelo instrumento.
A forma como Chau conheceu o pífano é no mínimo, diferente. O pai de Chau era agricultor em Boca da Mata e plantava feijão, mandioca e milho, e foi para proteger a plantação de milho dos pássaros que atacavam logo cedinho, que seu pai lhe deu um pífano de quatro furos para que ele “apitasse” para espantá-los. “E eu tinha que apitar muito, porque se ele pegasse algum milho comido, eu apanhava”, explica Chau. Então seu pai, com o tempo percebeu o interesse que ele tinha pelo “pedaço de cano” que ele furava, a taboca, e deu ao pequeno Chau um pife de seis furos para tocar. E assim começou a história musical de Chau do Pife.
Sua primeira apresentação foi numa feira em Atalaia, com 15 anos. Ganhava dinheiro com essas apresentações e ficava umas quatro semanas sem ir cortar cana, “um serviço muito ruim”, diz.Música própria, ele só começou a fazer há 18 anos (1992), quando tocava na banda “Forró e Xodó”.
Vivendo exclusivamente da música, Chau busca inspiração para suas composições no seu dia-a-dia, das coisas que ele vê, o que o ajuda a batizá-las, como “Memória dos Pássaros”, música que dá nome ao seu primeiro CD, lançado em 2002 e que tem em sua experiência de espantar pássaros uma inspiração. Em 2006, lançou seu segundo CD: Ninguém Anda Sozinho. Em 2009, Chau lançou seu primeiro CD ao vivo: Chau no Capricho, que faz parte da Coleção “Música Popular Alagoana” – Volume 3, e que reúne 6 músicas novas e seis dos CDs anteriores. Chau no Capricho tem a Direção Musical de Irineu Nicácio e Produção Executiva de Keyler Simões. A capa do CD é uma obra do artista visual Agélio Novaes, que tem seu trabalho desenvolvido com colagens: “A idéia dessa capa do CD de Chau, é passar o que ele me passa: alegria”, explica o artista. Chau no Capricho foi gravado em agosto de 2008 no Teatro de Arena Sérgio Cardoso, e lançado em dezembro do mesmo ano.
Em 2010 foi um dos destaques da sexta edição do Maceió Jazz Festival, realizado em dezembro.


Em Maceió, terra reconhecida por suas belezas naturais e seu povo acolhedor, o samba e o chorinho tem um representante de destaque no cenário cultural da cidade: o Quarteto Malacada, que vem, assim, apreciar a beleza de criações estéticas tanto das antigas como das mais recentes gerações, bem como cria e veicula novas canções.
O Malacada surgiu em julho de 2008, de maneira bastante despretensiosa. Três músicos com cavaquinho, violão e pandeiro, encontrando-se para brincar de tocar samba e chorinho. Foram se conhecendo e quando perceberam já estavam procurando nome para o grupo e buscando uma cantora para abrilhantar a música com suas nuances vocais.
O Quarteto Malacada tem em seu currículo diversas apresentações em hotéis, bares, restaurantes, festas particulares e eventos em geral, como as cinco edições do Projeto Samba na Rosa (Jaraguá), Semana Nacional do Doador de Sangue (Hemoal) e Corpo e Cultura em Movimento (Sesc Poço).

09 DE JUNHO




A $ifrão faz parte da segunda geração das bandas de rock de Alagoas. O grupo surgiu em dezembro de 97 com a marcante característica do ska, mas durante sua caminhada foi acrescentando outras influências até chegar o que hoje é definido como pop rock. A banda vem colhendo diversos elogios através de sites e revistas respeitadíssimas da cena musical brasileira.

Discografia:
- Lançamento Vertical ( 1997 )
- Dialeto do Mar ( 2000 )
- Pra frente – Ao Vivo ( 2002 )
- Além do Vento ( 2005 )
- $ifrão promocional ( 2007 )
- Eu vou te procurar (2011 )

Coletânias:
- Alagoas em Cena
- O Som da Nossa Terra
- Palco Aberto (3° Edição)
- Palco Aberto (4° Edição)
- Festival IZP ( Instituto Zumbi dos Palmares )
- Femusesc (2009)
- Femusesc (2010 - em DVD)

Clipes (oficiais):
- 365 Vidas (veiculado MTV BRASIL)
- Além do Vento (veiculado MTV BRASIL)
- Nos teus Olhos****
- Sei lá ( Através do catarse. Colaboração individual através da internet).


Bruno Berle, mais conhecido como Berle, tem 19 anos e é de Alagoas.Toca e canta desde os 7. Começou a compor suas músicas aos 17. Seus grandes ídolos são: sua mãe, Jesus Cristo, Bukowski, Julian Casablancas, Dylan até 69 e Paul Mccartney.

 

 

 

 

 

 


Definimos nossa vertente musical pura e simplesmente como Pop. Já que, na música dos anos 10, as fronteiras de percepção e de alcance foram rompidas ao ponto em que os ritmos, melodias e letras se entrelaçaram, formando um som que transmite, para quem o analisa ou para quem é tocado por ele, balanço, romantismo, reflexão, protesto, alegria... Ou seja, trazer a todos os nichos, musicais e sociais, a essência da arte musical, tocar as pessoas de alguma forma, fazê-las sentirem algo válido e instigante.
Todos nós somos “Pedro Henrique”. Todos nós temos um pouco de Pedro Henrique. Todo ser humano deseja sua própria forma de enxergar o mundo, uma perspectiva de vida, um raciocínio crítico, sua própria personalidade.

 


Natural de Maceió/AL, Eduardo de Souza Lira ingressou na música pela poesia, aos 13 anos. Engenheiro civil, Eduardo Lira constrói também música de modo particularíssimo, com forte senso de identidade cultural. Sua música tem traços jazzísticos, que ressoam com o ritmo enraizado no âmago de nosso povo brasileiro.
Mares, rios, lagoas, dunas e manguezais são temas centrais na poética musical de Eduardo Lira. Ele busca traduzir o mais íntimo da natureza em músicas que revelam seu imaginário, “MÃE D’ÁGUA MUNDAÚ, MANGUABA, VÃO LEVAR PRA OUTRO LUGAR...” (trecho da música A Cor de Brasil).
Em seu currículo, Eduardo Lira já participou de Festivais Universitários de Música, quando estudante do curso de engenharia civil na UFAL (década de 80); na mesma época integrou um grupo acústico-alternativo, “Arte Nova”; foi um dos 12 classificados para a semifinal de Alagoas do Canta Nordeste de 1996, com a música “Âmago de Rio”, e logrou êxito no Canta Nordeste de 1997, com a música “A Cor do Brasil”, uma das duas músicas classificadas por Alagoas para a semifinal, em Campina Grande/PB, culminando na participação do CD do Canta Nordeste/97, entre as 16 músicas escolhidas.
Atualmente Eduardo Lira está empenhado na finalização de seu primeiro CD.


Iniciou sua carreira cantando em trio elétrico, passou por algumas bandas de estilos bem diversificados o que lhe rendeu certa versatilidade musical. Além de interprete é compositora e não se define com um único estilo musical, mas uma apaixonada pela boa música brasileira. É formada em Canto pela UFAL. Ela canta nas noites maceioenses, realiza trabalhos como backing vocal e dá aulas particulares de canto.

 

 

 

 


Natural de Capela (AL), Maria José Ferreira da Silva, conhecida como "Zeza Duarte do Coco" iniciou sua trajetória artística popular aos cinco anos de idade, quando acompanhava seus pais na construção das casas de taipa em fazendas da zona da mata alagoana.
Em 1975 participou da fundação do grupo Pagode Comigo Ninguém Pode, com a dama do coco alagoano, Mestra Hilda, com quem realizou participações em festivais e apresentações culturais nos estados de Alagoas, Ceará, Paraíba e Pernambuco.
Atualmente, Zeza do Coco é uma das sucessoras de Mestra Hilda, cantando e divulgando há mais de trinta anos o coco alagoano por onde passa.

 


Diogo Rezende é um músico instrumentista de 27 anos, natural de maceió/AL, cidade onde reside atualmente. Compositor desde os 13 anos, ano em que ganhou sua primeira guitarra, Diogo vem escrevendo, arranjando e produzindo suas próprias musicas desde então. Com vasta experiência musical, já trabalhou em várias bandas tocando diversos intrumentos, como guitarra, baixo e bateria, além de atuar como vocalista de apoio e vocalista principal em alguns projetos. Trabalhando atualmente como produtor musical gravando algumas bandas locais, Diogo quer lançar sua própria carreira gravando e divulgando suas músicas.

 

 

 


ARTISTAS CONVIDADOS

Seguem abaixo informações sobre o projeto desenvolvido, e que resultou em um dos momentos mais importantes da cena cultural de Alagoas nos últimos anos.
Composto por 3 etapas, o projeto foi produzido e realizado por Sue Chamusca Arte e Assessoria, numa gestação cuidadosa e profissional, que durou 2 anos. Começou com a gravação das músicas do homônimo CD, o 4º da carreira de Almeida. As gravações foram feitas aqui em Maceió, com os músicos alagoanos: Toni Augusto (guitarra), Bruno Palagani(bandolim e cavaquinho), Dinho Zampier (teclado) e Fabinho Oliveira (baixo) e Carlos Bala (bateria).
Já em São Paulo, entraram os músicos Adriano Magoo (pandeiro), Guilherme Kastrup (sanfona) e participação especial de Fernando Melo (violão). Todos, no entanto, sob o comando do produtor musical e o também músico alagoano, Fernando Nunes (que no CD também tocou baixo).
Neste novo trabalho, Almeida contou com a participação luxuosa de Ney Matogrosso na faixa título. Ney já havia gravado uma música de Almeida no CD Beijo Bandido, A Cor do Desejo. Sua participação em Memória é ser encarada como uma espécie de retribuição carinhosa e confirmação do talento de Almeida como compositor e cantor.
O CD possui 10 faixas e saiu pelo selo carioca MP,B, do produtor musical João Mário Linhares. Está sendo distribuído nacionalmente pela Universal Music. Em tempo, o selo MP, B foi quem lançou os mais recentes discos de Roberta Sá, Pedro Luis, Milton Nascimento e Ney Matogrosso.
A 2º etapa do projeto foi a gravação do clip da faixa-título. A locação escolhida foi uma fazenda do século XIX na cidade de Paulo Jacinto, Zona da Mata de Alagoas. Dirigido por René Guerra, com co-produção da Produtora Preta Portê (de São Paulo), o clip contou também a participação de
Ney Matogrosso.
A primeira exibição do clip aconteceu na 3º etapa do projeto, que foi a realização do show Memória da Flor, no Teatro Gustavo Leite - Centro de Convenções. Exibido na abertura da apresentação, numa tela de 14 metros de comprimento, arrancou suspiros e lágrimas da plateia. Era o início, em grande estilo, de uma noite memorável.
A repercussão de critica e de público superou todas as expectativas. No dia seguinte as redes sociais só falavam do show e do disco. Dezenas de matérias saíram sobre o CD aqui em Maceió, em São Paulo, Rio, Minas, Brasília, Fortaleza, Salvador.
No momento está sendo preparada estratégia de lançamento nacional do clip Memória da Flor, envolvendo emissoras de TV, redes sociais e divulgação na mídia espontânea. E este lançamento acontecerá em abril deste anos.
No show, Júnior Almeida dividirá o palco com os músicos: Toni Augusto (guitarra), Bruno Palagani (bandolim e cavaquinho), Dinho Zampier (teclado) e Fabinho Oliveira (baixo) e Márcio Cavalcante (bateria).


Da grande afinidade pessoal e musical entre seus integrantes, nasceu a química que gerou o Flenks. Seus músicos atuaram em alguns projetos junto a artistas como Marisa Monte, Ivan Lins, Moraes Moreira e Cassia Eller, o que fez com que o Flenks já viesse com uma identidade, sendo perceptivel a facilidade com que passeia por baiões, baladas e outros estilos com uma potente sonoridade rítmica, sem perder a brasilidade característica.
O baterista e compositor Cesinha iniciou sua carreira profissional aos 14 anos de idade, nos trios elétricos de Salvador, cidade onde nasceu. Em pouco tempo sua formação clássica na Escola de Música da UFBa, somada ás suas experiências nos carnavais e micaretas, o levariam aos estúdios de gravação e ao sucesso com o precursor da Axé Music Luíz Caldas e sua legendária banda Acordes Verdes. Com "Meia Lua Inteira" na voz de Caetano Veloso veio o reconhecimento nacional, tornando inevitável sua mudança para o Rio de Janeiro, onde se tornou um dos bateristas que mais discos gravou no Brasil. No Rio acompanhou, Caetano Veloso, Kid Abelha, Marina Lima, Ivan Lins, Marisa Monte , Cassia Eller, Ana Carolina e Vanessa da Mata. Atualmente acompanha a cantora Maria Gadú.
O baixista e compositor Fernando Nunes é de Maceió, cidade onde iniciou sua trajetória musical. Tocou com Carlos Moura e Teca Calazans, se mudando em seguida para Salvador onde passou a se destacar tocando com grandes nomes da cena musical local, entre os quais Sarajane, Asa de Àguia e Margareth Menezes, de quem foi diretor musical e com quem fez inúmeras apresentações pela Europa. Já no Rio de Janeiro Fernando tocou com Ivan Lins e Cassia Eller além de gravar os discos de Beto Guedes, Elba Ramalho, Caetano Veloso, Rita Lee, Cassia Eller, entre outros. Atualmente está em tournée com o cantor e compositor Zeca Baleiro.
O Guitarrista, violonista, compositor e arranjador Fernando Caneca nasceu em Recife e cresceu em Niterói, Rio de Janeiro. Participou de discos de Emílio Santiago, Simone, Fagner, Marcos Valle, Marisa Monte e da cantora caboverdeana Cesária Évora. Tocou com Ivan Lins, Gal Costa, Simone, Zélia Duncan, Marisa Monte e Moraes Moreira. Produziu o disco do Cantor Cláudio Lins e em 2004 lançou o CD Fernado Caneca encontra Canhoto da Paraíba, um tributo ao grande violonista. Atualmente acompanha a cantora Maria Gadú.
Isso é o Flenks, que concorreu em cinco categorias do Grammy latino 2001. Com segundo disco pronto, a banda faz um som alegre e para todos os ouvidos. Três grandes amigos, três grandes músicos: Flenks

Fonte:SESC

 

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Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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