Caderno 2

Por, Bairros de Maceió - 31/01/2014

Papel no Varal Erótico-Carnavalesco: poesia e no Museu Theo Brandão

Poesia e carnaval voltam a se encontrar no V Papel no Varal Erótico-Carnavalesco, sexta, 14 de fevereiro, no pátio do museu Théo Brandão. Fazendo parte das prévias carnavalescas de Maceió, o evento, além do varal com 100 poemas, trará performances, exposição de arte fotográfica erótica e muitas surpresas. Com o tema “A noite dos mascarados”, Ricardo Cabús conduzirá o programa que não deve faltar irreverência e muito humor.

A música estará presente com o grupo Caí Dentro, liderado por Bruno Palagani. Marchinhas tradicionais, passando pelos sambas e frevos que marcaram época, darão o tempero carnavalesco e convidarão o público ao baile.
No varal, estarão dos clássicos da literatura erótica, Safo e Bocage, aos contemporâneos Bráulio Tavares e Ferreira Gullar. Durante a noite serão ouvidos versos como os do inglês John Donne:

               Deixa que a minha mão errante adentre
               Atrás, na frente, em cima, em baixo, entre.
               Minha América! Minha terra à vista,
               Reino de paz, se um homem só a conquista,
               Minha mina preciosa, meu Império,
               Feliz de quem penetre o teu mistério!

O público do Papel no Varal Erótico-Carnavalesco é o mais diverso possível: da velha guarda à nova geração (+18). Todos podem ler os poemas do varal. O uso de máscaras é indicado (embora não obrigatório). Haverá prêmio para a melhor máscara e melhor leitura ou performance amadora.  A sessão livre volta com novas regras, corrigindo algumas falhas da edição passada.

Segundo Ricardo Cabús, idealizador do projeto, o sarau será um momento de encontro da boa poesia com o entretenimento, regado a humor, erotismo e muita música carnavalesca. Para Bruno Palagani “voltar ao palco do Papel no Varal é sempre uma alegria em poder regar com boa música um projeto cultural reconhecido pela sociedade alagoana”.

O evento tem vagas limitadas e os interessados podem adquirir o ingresso nas farmácias Ao Pharmacêutico a partir de três de fevereiro. Os individuais (pista) são gratuitos (antecipados) e 10 reais (no dia), já as mesas (4 pessoas) custam 60 reais (antecipadas) e 100 reais (no dia – embora nunca tenha sobrado). A escolha da localização das mesas é por ordem de chegada ao evento.

O Papel no Varal

O projeto, iniciado em 2009, leva a poesia ao grande público. Num varal de sisal, 100 poemas de autores de todos os tempos e de todos os cantos são dispostos para que as pessoas escolham e leiam. Duas orientações devem ser seguidas: não trazer de casa, nem ler o próprio poema. A pré-seleção passa pelo conselho editorial do Instituto Lumeeiro e curadoria fica por conta de Ricardo Cabús. O Papel no Varal acontece no formato sarau eclético e nos temáticos como o erótico-carnavalesco (para adultos), o Papelzinho no Varal (para crianças), mulher, água, loucura, entre outras ações.

SERVIÇO
Papel no Varal Erótico-carnavalesco
Apresentação: Ricardo Cabús
Participação musical: Grupo Caí Dentro
Dia: Sexta, 14 de fevereiro de 2014 às 20h
Local: Museu Théo Brandão (Av. da Paz, 1490 – Centro)
Vendas: farmácias Ao Pharmacêutico (a partir de 4/2/2014)
Mesa (4 lugares): R$ 60,00 (antecipada) e R$ 100,00 (no dia).
Pista: Gratuita (antecipada) e R$ 10,00 (no dia)
Vagas limitadas
Classificação: 18 anos.
Informações: 8135-5990/ papelnovaral@gmail.com
Informações/Comentários: http://cacosinconexos.blogspot.com
Produção: Instituto Lumeeiro

Patrocínios/Apoios: FMAC, SECULT/AL, Secretaria da Mulher/AL, Ao Pharmacêutico, Braskem, Gama Engenharia de Recursos Hídricos, Academia Acquativ, Armazém Guimarães, Bodega do Sertão, Operant Creperia, Akuaba, Cachaça Engenho Nunes, Fika Frio, IMA, UFAL e IZP.

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Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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