Como parte da programação cultural do Encontro Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecom), o Festival reúne grupos folclóricos e artistas da cena musical contemporânea do estado
Créditos: Andressa Alves - Estagiária gazetaweb.com
Considerada a terra dos folguedos e danças populares, por trazer uma variedade de manifestações apaixonantes, Alagoas conta suas raízes e histórias através da arte folclórica. As representações de passado e presente são mescladas em danças, cantigas, cores e ritmos, originários da cultura africana e indígena brasileira, que se eternizam nas tradições locais.
Em razão dessa riqueza artística, e buscando sua valorização, é que se realiza o Festival Mundaú de Cultura Alagoana. Como parte da programação cultural do Encontro Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecom), realizado na Universidade Federal de Alagoas, entre os dias 19 e 26 de julho, o Festival reúne em noites temáticas diversos grupos folclóricos e artistas da cena musical contemporânea do estado.
Democrático, o festival apresenta os sons do samba, maracatu, forró, coco de roda e até o peso do hardcore alternativo para cerca de 800 estudantes, vindos de várias partes do país, que poderão prestigiar o que a cultura alagoana oferece de melhor. “A princípio faríamos culturais “normais”, só com as bandas locais - o que já seria algo muito bom - mas aí nos demos conta que temos aqui um dos maiores folclores do Brasil e porque não mostrar isso para esses estudantes de todas as regiões? Ao inserir esses folguedos na programação vimos que já tínhamos um Festival e passamos a trabalhar ele desta forma, com toda a sua grandiosidade”, afirma Camila Guimarães, integrante da comissão de cultura do Enecom.
Coletivo Afrocaeté, Quarteto Malacada, Banda Pietá, Alma de Borracha, Favela Soul, Tequilla Bomb, Mazé, Unidas do Baixo Pajú, Velha História, Samba da Ladeira, Projeto Inaê e Zeza do Coco são algumas das atrações já confirmadas para o evento.
Programação
19/07, 22h
Noite Tapioca - Coco de Roda, Rogério Dias, Zeza do Coco;
20/07, 22h
Noite Velho Chico - Guerreiro, Banda Pietá, Alma de Borracha;
21/07, 22h
Noite Tororó do Rojão - Quadrilha Junina, Violeiros, Trio Pé de Serra;
22/07, 22h
Noite Gogó da Ema - Atração Surpresa, Quarteto Malacada, Samba de Ladeira;
23/07, 22h
Noite Quebra de Xangô - Projeto Inaê, Coletivo AfroCaeté, Janaína Martins
24/07, 22h
Noite Massagueira - Boi Bumbá, Tequilla Bomb, Favela Soul
25/07, 22h
Noite Jaraguá - Cortejo Carnavalesco, Orquestra de Frevo, Unidas do Baixo Pajú
26/07, 22h
Noite Sururu de Capote - Fandango, Mazé, Velha História
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.