Caderno 2

Por, Bairros de Maceió - 04/09/2017

Divina Supernova e Sketchquiet são atrações do movimento Antropofágico Miscigenado

O poeta e artista visual Arthur Buendia fará uma apresentação especial, declamando poemas de Jorge Cooper; nessa terça-feira (5), no jardim do teatro Deodoro, a partir das 18h

Nessa terça-feira (5), para abrir a quarta temporada do movimento Antropofágico Miscigenado, no teatro Deodoro, no centro da capital, o duo Divina Supernova e o cantor, compositor e instrumentista Mário Alencar (com o projeto solo Sketchquiet) prepararam shows com duração de 40 minutos. Compõem o repertório de ambos uma seleção de canções que estão em álbuns que disponibilizaram em plataformas de streaming, na internet, tais como Spotify e Bandcamp, além dos canais de música do YouTube. O teatro abre as portas às 17h30, dando início às atividades do movimento às 18h. Os pockets shows começam às 18h30.

“Apresentaremos algumas das canções de ‘Pulsares’ e ‘Torus’ [os dois álbuns do Divina Supernova, lançados, respectivamente, em 2014 e 2016] em duo, num formato acústico. O Bocão vai fazer vocais e guitarra, enquanto eu vou tocar percussões, flauta, kazoo e cantar, claro”, informa a cantora e compositora Ana Galganni, mulher e parceira do guitarrista e compositor Júnior Bocão,

Ana já havia participado do movimento Antropofágico Miscigenado, mas não como artista convidada. Em uma das noites que compareceu, usou o espaço do “microfone livre” para interpretar canções do repertório do Divina Supernova e, também, de outros compositores alagoanos.

“Após o lançamento de ‘Torus’, fomos convidados a participar da Kansai Music Conference em Osaka no Japão” – Júnior Bocão relata parte da trajetória recente do Divina Supernova, que inclui turnê pelo Japão, no ano passado, e uma bem sucedida temporada do tributo “Piafiana”, este ano, na capital pernambucana.

“Aproveitando a conferência”, continua o músico, “fizemos uma agenda pelo país. Tocamos nas cidades de Osaka e Kadoma no distrito de Osaka; Kyoto e Muko no distrito de Kyoto; na cidade de Shunan em Yamagushi e em Tóquio. Todos os shows aconteceram em setembro do ano passado. Nós desenvolvemos alguns projetos com a nossa produtora, a Divina Home. Recentemente, levamos a sexta edição do recital ‘Piafiana – Uma homenagem a Edith Piaf’ para o palco do teatro Santa Isabel, no Recife. Este ano pretendemos produzir mais um tributo aos Secos & Molhados e ainda temos o ‘Telúricas, Cerejas e Chantilis’, projeto que une poesia e música autoral e que teve uma primeira edição em 2015. O show é uma união do Divina Supernova com as compositoras alagoanas Elisa Lemos, Renata Peixoto e Lillian Lessa.”

Substituindo a dupla Ricardo Lopes & Félix Baigon – Baigon precisou adiar a participação que faria nessa terça-feira por conta de um compromisso profissional assumido de última hora –, o músico Mário Alencar virá com o projeto solo que mantém há dois anos, o Sketchquiet, agora interpretando canções com letras em português.

“Acabei de lançar o disco ‘Novos Sketches’, que está em todas as plataformas de música na internet. É uma nova proposta. Antes, era um trabalho exclusivamente instrumental. Agora comecei a compor canções para esse projeto e, pela primeira vez, estou cantando em português”, informa o artista, guitarrista e mentor da banda de rock Killing Surfers – nesta, cantando em inglês.

O poeta e artista visual – e sensível declamador – Arthur Buendia interpretará poemas de Charles Cooper.

ANTROPOFÁGICO MISCIGENADO

Com Divina Supernova e Sketchquiet.

Terça-feira (5), às 17h30. Entrada grátis – é solicitada uma caixinha para os músicos e despesas de produção.

Teatro Deodoro – Rua Barão de Maceió, 375 (Praça Deodoro, centro da capital). Tel. (82) 3315 5665.

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Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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