Coqueiro torto
Que inspirou poema
Do poeta morto
Era o símbolo
De nossa Alagoas
Em praia bonita
Rival das lagoas
Apesar de torto
Era o preferido
Dos nossos poetas
De sonhos perdidos
Sob suas palhas
Muito se vibrou
E se multiplicou a vida
Na exaltação do amor
Um dia tombou
Diante do mar
E, com sua morte,
Nos pôs a chorar
– Descanse coqueiro
De minha devoção
Quero guardá-lo vivo
No meu coração!
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.