Oh! Maceió, de mares verdejantes,
Em cujas águas muito me banhei.
Tua beleza é emoção constante
Que pela vida afora exaltarei.
Teu coqueiral se embalando ao vento
Traz paz ao meu enamorado olhar.
Escuto, do teu mar, doce lamento,
Na inspiração desse meu versejar.
Olho, com amor, o pratear da lua,
Nas águas do oceano a se espelhar.
Meu coração se curva à imagem tua.
Hás de ficar, eterna, na lembrança,
De quem, por toda a vida, há de cantar,
Toda a beleza que o olhar alcança.
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.