Maceió em Verso & Prosa

Pajuçara

 

Olhando a tarde agonizar lá fora,
Na espera do renascer da aurora,
Pajuçara, refúgio dos amantes,
Repousa, ouvindo as vagas ondulantes.

Sob o brilho da lua prateada,
Que inunda de luz a enseada,
Pajuçara tem belezas naturais,
No acalanto dos verdes coqueirais.

Com esplendor, encanto e harmonia,
Enternece, com toque de magia,
Os amantes febris, apaixonados...

E sobre o areal, na orla fria,
Casais esperam o raiar do dia,
Adormecidos, livres, repousados.

Maceió, 04/12/2006

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Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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