Maceió em Verso & Prosa

Velhos Trapiches

 

Fincados nas areias da Avenida,
O trapiche guardava os sonhos meus.
Enchendo de encanto a minha vida,
Ele era o elo entre o mar e Deus.

Doce folia em dias de bonança,
Em que brinquei nos mares da Avenida.
Ainda hoje guardo na lembrança
Terna imagem, doce, tão querida.

Pulando, em algazarra, do trapiche,
Alegre, eu festejava a meninice,
Vestindo o mar de verde seda pura...

Esse mar grandioso, tão profundo,
Era a coisa mais linda deste mundo,
Brinquedo com sabor de aventura.


Maceió, 03 de março de 2008
   

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Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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