A Natureza sorriu
Quando chegou a Alvorada
O Criador se orgulhou
Dessa Obra inacabada
E só para incrementar
Colocou nesse lugar
Nossa Alagoas amada.
Catolé, Praia do Saco
Pajuçara, que beleza
Lagoa Azeda, Roteiro
Perfeições da Natureza
Porto Calvo, Pratagi
Piranhas, Ouricuri
Velho Chico, Correnteza.
Ponta Verde, Jatiúca
Vergel, Farol, Bebedouro
Arapiraca, Santana
Jorge de Lima, um ouro
Por do sol lá na lagoa
A navegar de canoa
Contemplo este tesouro.
Quando chega nesta terra
O Turista se apraz
Ao sentir toda essa força
Que esse seu povo é capaz
Como todo nordestino
Diante do desatino
Consegue viver em paz.
Penedo, catamarã
Caranguejada, União
Jacintinho, Benedito
Alto do Céu e Bolão
Tem Bom Parto e Clima Bom
Carlos Moura e seu som
Só nos traz Satisfação.
Coco de Roda, Guerreiro
Pastoril com tapioca
Um sururu de capote
Na praia de Ipioca
Ledo Ivo e seu “Ninho”
Flexeiras e Curralinho
Tem Capela e mandioca.
Mundaú, Maragogi
Os sargaços, os corais
Paripueira te amo
Guaxuma, seus coqueirais
Graciliano, Zumbi
Tudo isso é daqui
Da terra dos Marechais.
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.