Os poetas já falaram
Sobre o luar do sertão
Agora falo do mar
Que não há comparação
Quando as águas serenam
Refletem grande clarão
O luar é um encanto
No mirante da Sereia
E ele fica mais belo
Nas noites de lua cheia
E também é refletido
Na brancura da areia
O encanto se estende
Por todo o litoral
No sentido norte-sul
Até chegar ao Pontal
O luar em nossas praias
Tem seu brilho natural
Numa noite enluarada
Lá na praia da Guaxuma
Suas ondas embranquecem
Na quebrada da espuma
Outra beleza igual
Não há em praia nenhuma
Na orla de Maceió
Onde há mais estrutura
Nos melhores edifícios
Têm-se boa cobertura
E o luar fica mais lindo
Quando visto da altura
Mas há outras opções
Que se pode desfrutar
De barco ou de jangada
Navegando sobre o mar
Toda a gente se encanta
Contemplando o luar
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.