Na curva de Ponta Verde
Num belo entardecer
Vejo o sol na Pajuçara
Querendo se esconder
Caminhando pela orla
Na direção do poente
Os últimos raios do sol
Vão despedindo da gente
Nas águas da enseada
Onde o reflexo é maior
Aos poucos vai apagando
O brilho de Maceió
É um grande espetáculo
Esta bela transição
O dia cedendo à noite
Seu majestoso clarão
É assim a natureza
Com sua diversidade
Ora o dia ora a noite
Encantando a cidade
Se já fomos convidados
Para ver o sol nascente
Agora todos queremos
Também ver o sol poente
Vamos todos caminhar
No horário vespertino
É também muito saudável
Tanto quanto o matutino
Dizer qual é o melhor
Depende de opinião
Importante é o exercício
Que faz bem ao coração
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.