Maceió em Verso & Prosa

As ruas de Fernão Velho

Das planícies insólitas das ruas nebulosas de Fernão Velho
Jogo-me e me agarro
Na "Rua do Pescoço".
Corro-me sedento e trago-me
Bem no meio do "Vai-quem-quer".
Olho-me, assombrado, pelo "Beco da Coruja".
Trepo-me, sem demora, na "Lapinha".
Bebo-me, atordoado, na "Passa Correndo".
Salto-me, arrebatado, na "Água Mineral".
Mesmo, mesmo, sonho-me                                                                             

Lambido pelo apito da Maria Fumaça outrora rasgante
Naquela que é
A deusa das ruas fernão-velhenses:
"a Rua da Mangueira", 31.

Bairros de Maceíó © 2002-2020

Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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