Outrora, aurora vinha te contemplar.
Agora aurora, chora a lastimar
Mas o que foi que fizeram com minha lagoa Mundaú ?
Aonde estão teus peixes caranguejo sururu ?
Estás pálida e triste, vejo em tua feição
Escuto batidas de socorro que vem do teu coração.
Mundaú lagoa mãe
Mundaú lagoa ferida
Lagoa que morre
Lagoa da vida !
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.