As obras do residencial Parque dos Caetés, localizado no bairro do Benedito Bentes II, seguem em ritmo acelerado. Em pouco mais de 40 dias, 100 radiers, lajes de concreto armado em contato direto com o solo, foram construídos, o que equivale a 200 moradias que entrarão em fase de acabamento.
Segundo o secretário unicipal de Habitação Popular e Saneamento Mac Lira, a velocidade com a qual as obras estão sendo conduzidas reflete o compromisso da prefeitura de Maceió em diminuir o déficit habitacional registrado na capital. “Esse é o primeiro empreendimento dessa administração e já traz três mil unidades, que serão construídas com uma boa localização, na parte alta, próxima da alça de ligação com a parte baixa. Em 15 minutos é possível fazer esse deslocamento”, disse.
O Parque dos Caetés terá aproximadamente três mil unidades habitacionais e contará com toda a estrutura necessária para atender à comunidade. Cada apartamento terá dois quartos, um banheiro, uma cozinha, uma área de serviço e uma sala de estar. Para o uso coletivo, serão construídos um posto de saúde, com capacidade para atender aproximadamente mil pessoas, um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) para atender 600 pessoas, uma escola municipal, uma creche escola, 12 quadras de esporte espalhadas pelo residencial e outros equipamentos públicos.
As famílias que serão contempladas sairão dos assentamentos espalhados pela cidade, identificadas por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), que fez o mapeamento. A população, em geral, também poderá se inscrever no programa habitacional. Os futuros proprietários entrarão no processo de regularização fundiária, que legaliza a situação da moradia.
“A preocupação social da prefeitura permitiu o acordo com a construtora para o aproveitamento da mão de obra local”, destacou o secretário Mac Lira. Os trabalhadores, além dos moradores do entorno do canteiro de obras, também é composto por futuros moradores, cadastrados para receber as moradias.
Fonte: Secom Maceió / Foto: Pei Fon
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.