A primeira célula do aterro sanitário que a Prefeitura de Maceió está construindo na região do Benedito Bentes deve entrar em funcionamento dentro de 60 dias. De acordo com Ernande Baracho, superintendente da Limpeza Urbana de Maceió (Slum), as chuvas dos últimos dias atrasaram um pouco a obra. Ele explica que, como em qualquer outra obra, o trabalho para sempre que chove. “A Prefeitura trabalha com o prazo de 10 de junho para entregar a primeira célula. Mas, dependendo das condições do clima, o aterro pode ser inaugurando bem antes desse prazo”, afirma o superintendente. Quanto ao lixão de Cruz das Almas, o assessor técnico da Slum, Alder Flores, conta que ele será desativado 10 dias após o início do funcionamento do novo aterro.
A construção do aterro sanitário prevê a instalação de quatro células com vida útil estimada em cinco anos, cada uma, que serão ativadas gradativamente. “À medida que expirar a validade de uma, a outra já entra em funcionamento”, adianta Flores.
O Centro de Tratamento de Resíduos de Maceió – nome técnico do novo aterro sanitário – começou a ser construído em agosto do ano passado e custará R$ 300 milhões ao longo dos próximos 20 anos, prazo previsto para a entrada em operação de todas as células. Ele está sendo construído por um consórcio de empresas – o mesmo que vai recuperar a área degradada do antigo Lixão – dentro dos mais modernos conceitos de preservação ambiental.
Cada célula será impermeabilizada antes de receber os resíduos, e haverá poços de monitoramento na região, que vão ajudar no controle da contaminação. O chorume será todo canalizado, armazenado em tanques de fibra e tratado, antes de ser evaporado.
Fonte: SECOM - Maceió
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.