A Prefeitura de Maceió, através da Secretaria Municipal de Construção da Infra-Estrutura (SMCIE), deu início nesta sexta-feira (8) à escavação do trecho compreendido entre a Ladeira Geraldo Melo (rodoviária antiga) até as imediações da agência do Bradesco (Tomás Espíndola), área onde está sendo construída a segunda etapa do Viaduto Washington Luiz, no Farol. A obra vai melhorar ainda mais o trânsito na região, evitando congestionamento e garantindo mais segurança para os pedestres.
A escavação possibilitará o desenvolvimento da segunda etapa do projeto global, que é justamente a concretagem do trecho. Serão retirados 15 mil metros cúbicos de material argiloso, que serão utilizados como aterro na obra da nova avenida que ligará a Avenida Durval de Góes Monteiro à Via Expressa, na Serraria. Isso vai representar uma economia substancial para os cofres do município, em torno de R$ 300 mil, com o aproveitamento desse material para uma outra finalidade, segundo afirmou o engenheiro Alcides Tenório, da Somurb, responsável pela fiscalização e acompanhamento do projeto.
Ele acrescentou ainda que todas as peças pré-moldadas que serão colocadas no viaduto já estão em andamento em local apropriado, garantindo o cumprimento do cronograma normal dos serviços para que a obra seja concluída em maio, no prazo previsto.
O tráfego na área torna-se mais lento, uma vez que a Ladeira Geraldo Melo (rodoviária antiga) fica apenas com meia pista em direção aos bairros da cidade alta, causando congestionamento. “É inevitável que aconteça esse problema e a gente faz um apelo para que os motoristas evitem esse trecho, principalmente nos horários de maior pique de veículos. Podem buscar outras alternativas para chegar ao bairro do Farol e adjacentes, como utilizar a Avenida Afrânio Lages (Leste/Oeste), Ladeira Theobaldo Barbosa e Alça da Íris Alagoense, por exemplo”, sugere José Moura, assessor de trânsito da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT).
“Mais uma vez pedimos desculpas à população pelos transtornos, mas nunca é demais lembrar que eles são passageiros, enquanto os benefícios são permanentes”, explica. Nesse projeto, serão investidos R$ 5,89 milhões.
Fonte: SECOM
Crédito da foto: Ricardo Penha
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.