A implantação do aterro sanitário no bairro de Guaxuma foi debatida nesta quarta-feira (16) numa audiência pública realizada no auditório da Prefeitura de Maceió, em Jaraguá. O debate reuniu ambientalistas, técnicos do município, professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e representantes de entidades ligadas aos setores imobiliário e turístico.
No início das discussões, o prefeito Cícero Almeida lembrou do interesse do município de implantar o aterro sanitário numa região metropolitana, como na área próxima à cidade de Marechal Deodoro.
No entanto, ainda segundo o prefeito, fatores políticos impediram a implantação do projeto numa região metropolitana. “O problema do aterro já poderia estar resolvido há pelo menos um ano e meio”, destacou o prefeito.
Um dos problemas levantados durante a audiência pública foi quanto à administração do aterro sanitário pelas gestões futuras do município. “Caberá à empresa responsável pelo projeto administrar o aterro sanitário com competência, contando com a supervisão da Prefeitura”, garantiu Cícero Almeida.
Os participantes do debate também chegaram a propor novas alternativas para o tratamento do lixo, como uma usina de lixo, por exemplo. Apesar das idéias, o secretário-geral de Governo, Elionaldo Magalhães, reforçou que a Prefeitura precisa cumprir os prazos fixados pela Justiça para implantar o aterro sanitário, que expiram no final deste ano.
O aterro sanitário de Maceió será similar ao construído em Salvador (BA). Para viabilizar o projeto, a Prefeitura destinará R$ 4 milhões em recursos próprios do município. Segundo o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado com a Justiça, a obra deve ficar pronta até novembro.
Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação (SECOM/Maceió)
Crédito da foto: Yvette Moura
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.