Notícia

Por, Bairros de Maceió - 04/09/2009

JARAGUÁ - Prefeito assina ordem de serviço do Conjunto Vila dos Pescadores

O prefeito Cícero Almeida assinou, nesta sexta-feira (4), a ordem de serviço que autoriza o início das obras do Conjunto Habitacional Vila dos Pescadores. Com recursos da União da ordem de R$ 14 milhões, a obra vai por um fim à favela de Jaraguá ao transferir 450 famílias do bairro para a orla da Avenida Assis Chateaubriand.

Durante a assinatura da ordem de serviço, um grupo de moradores da favela protestou contra o projeto. O prefeito Cícero Almeida defendeu a obra e acusou dirigentes de uma ONG sediada na favela de insuflar alguns moradores do local e ludibriá-los.

“Não podemos jogar um projeto social desse fora só para atender aos interesses de uma ou duas pessoas. Tentam, de forma leviana, induzir as pessoas ao erro, assim como querem fazer agora com o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)”, afirmou o prefeito.

Principal articulador da liberação dos recursos em Brasília, o deputado federal Benedito de Lira também foi enfático ao destacar a importância da Vila dos Pescadores. “A Prefeitura está tirando as pessoas da miséria e recolocando em frente ao mar. Administração nenhuma fez isso. O Município não está colocando esses pescadores a 60, 80 ou 100 quilômetros da praia. O mar está logo ali”, observou o deputado.

O secretário de Habitação do município, Nilton Nascimento, disse que todo o processo de elaboração do projeto foi discutido com os moradores da favela. “Foram dois anos de muita conversa. Quem reclama hoje é porque não participou ou não quis participar dessas discussões com a Prefeitura”, lembra.

A assinatura da ordem de serviço foi acompanhada, ainda, pelo superintendente da Caixa Econômica em Alagoas, Gilberto Occhi, e pelo presidente da Câmara Municipal de Maceió, vereador Eduardo Holanda. No lugar hoje ocupado pela favela, a Prefeitura construirá, em breve, a Marina de Maceió.

Fonte: SECOM - Maceió

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Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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