A Prefeitura vai solicitar à Advocacia Geral da União (AGU) um prazo maior para que os artesãos da Associação Guerreiros de Maceió, antigo grupo do Cheiro da Terra, saiam da área da Marinha, período em que será feita uma reforma no Mercado do Artesanato – solução proposta pela administração municipal. Serão investidos R$ 60 mil no local.
Em reunião, hoje na Procuradoria Geral do Município, a comissão da Prefeitura discutiu propostas com as representantes da associação, mas não chegaram a uma definição sobre o local da transferência.
A ação de reintegração de posse foi impetrada pela União no dia 30 de abril, em decorrência da expiração do prazo de permanência, até o dia 28 de fevereiro, definido em Termo de Ajuste de Conduta, entre Prefeitura, artesãos e AGU. Embora não seja responsável pela instalação dos artesãos – já que a atividade é privada – a administração municipal tem cumprido, desde que ocorreu o incêndio, um papel de mediadora e parceira, ao procurar terrenos e oferecer ajuda.
Para a Prefeitura, a transferência para o Mercado do Artesanato será vantajosa para os artesãos devido à infra-estrutura proporcionada. “O local tem restaurante, segurança, limpeza, manutenção, enfim, tem toda a instalação necessária para a boa comercialização dos produtos, já que lá também é um ponto turístico”, afirmou Carlos Ronalsa, secretário de Indústria, Comércio e Agricultura (Semica).
Fonte: SECOM
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.