A região do Mercado, no bairro da Levada, passará por um estudo social para dar início à quinta etapa da requalificação do Centro de Maceió. A ordem de serviço que autoriza o início dos trabalhos foi assinada ontem pelo secretário de Planejamento do município, Márzio Duarte, e a estatística Rita de Cássia Leão, representante da empresa responsável pela pesquisa.
Segundo Márzio Duarte, o estudo social fará um levantamento completo da região do Mercado, colhendo in-formações entre moradores e comerciantes do bairro. “Essa pesquisa vai nos ajudar a saber quem são e quantas são as pessoas que moram e trabalham naquela área. Todas as informações são necessárias para ajudar na próxima etapa da requalificação”, explica o secretário.
A pesquisa de campo começa já na próxima semana, quando um representante da empresa Exatta fará uma reunião com os feirantes e comerciantes da região do Mercado. “Vamos ouvir a opinião dos beneficiários para saber como eles querem que o projeto de requalificação se desenvolva”, destaca a estatística Rita de Cássia Leão.
Para coletar as informações, os pesquisadores trabalharão com formulários para cada segmento específico, entre eles os feirantes, comerciantes e moradores do bairro.
“O objetivo é também trabalhar a cultura de valorização do projeto de requalificação entre a comunidade. Isso porque a população valoriza mais os projetos em que ela participa”, observa a diretora de gestão social da Sempla, Iraci Alencar.
A requalificação do Centro na região do Mercado terá duas mudanças significativas: a transferência dos comerciantes para os antigos galpões da Ceasa e a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), sendo que um projeto está atrelado a outro. Isso porque o projeto do VLT só deve ser implantado caso os comerciantes deixem a área próxima à linha férrea.
A primeira fase para dar início à requalificação no Mercado já foi iniciada, com a cessão do prédio da antiga Ceasa pelo Estado. Pelo acordo, o município poderá explorar a estrutura da Ceasa pelo prazo de 25 anos, em regime de comodato.
Devem ser transferidos, prioritariamente, os comerciantes que trabalham nas regiões compreendidas pelo Parque Rio Branco, Feira do Passarinho e proximidades do Mercado da Produção.
Fonte: SECOM Maceió
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.