Nova Central tem 60 lojas e estacionamento para 620 veículos
A presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural e Abastecimento de Alagoas (Ideral), Ileilda Ferreira, afirmou nesta terça-feira, que tanto os comerciantes com contratos com o órgão como os que não têm o Termo de Permissão Remunerado de Uso (TPRU) terão espaços na nova Central de Abastecimento de Alagoas, que passará a funcionar a partir da próxima segunda-feira (11), no bairro Santos Dumont . A unidade, que irá cumprir seu verdadeiro papel de comercializar produtos hortifrutigranjeiros no atacado, deverá gerar inicialmente cerca a 2.500 empregos diretos.
“Vamos fechar a Ceasa no próximo sábado, às 14 horas, e reabrir no Santos Dumont a partir da zero hora de segunda-feira. Todos os comerciantes com contratos terão espaço garantido. Os cerca de 200 permissionários já receberam as chaves das lojas. Uma portaria vai indicar o local e o tempo para os comerciantes que não têm contrato, ou seja, os do mercado flutuante, venderem suas mercadorias”, explicou Ileilda, lembrando que o Mercado da Produção, direcionado ao comércio varejista, é administrado pela Prefeitura de Maceió e a Ceasa, de venda atacadista, é administrado pelo governo estadual.
A presidente do Ideral disse ainda que o órgão utilizou um critério de seleção para a transferência dos comerciantes. Com a permissão da Procuradoria Geral do Estado (PGE), foi contratada a Cooperativa dos Profissionais de Abastecimento e Armazenamento de Pernambuco e Sebrae que, juntamente com técnicos do Ideral e da Associação Brasileira de Centrais de Abastecimento (Abracem), detectaram o potencial do mercado atacadista.
“Elaboramos um levantamento de transferência e fizemos um cadastro de permissionário das lojas e dos espaços de pedras, dos carregadores de cabeça e de carrinhos-de-mão, fretistas e pessoal do cafezinho após entrevistas e levantamento dos espaços da Ceasa”, afirmou Ileilda.
Cerca de 600 famílias estarão comercializando na nova central. Serão 60 lojas para permissionários, com 60 m2; cinco lojas com câmeras frigoríficas, sendo uma com 400m, duas com 300 e duas com 200m, atendendo todos os comerciantes com contrato. A unidade ainda comporta 520 módulos para os permissionários permanentes que têm pedra com contrato e ainda uma outra não-permanente que servirão aos não-contratados.
O estacionamento para clientes tem espaço para 620 veículos e mais 222 vagas para caminhões, balança eletrônica, segurança diferenciada, toda área coberta com sensores com câmeras móveis e fixas, todo o sistema de comunicação via rádio, patrulheiros, além de banco, farmácia e lanchonete. “Serão comercializadas inicialmente 16 mil toneladas/mês de alimentos, podendo chegar a 20 mil toneladas/mês”, completou.
Ileilda Ferreira ainda garantiu que serão cumpridas todas as exigências feitas pela Infraero, em conseqüência da nova Ceasa estar próxima ao Aeroporto Zumbi dos Palmares. “Não podemos ter avícola e abatedor no local. Devemos fazer uma limpeza diferenciada. Os resíduos sólidos devem ser retirados e os módulos e banheiros lavados”, finalizou.
Por: Evilásio Almeida
Fonte: Primeira edição
Crédito da foto: Cacá Santiago (FonteNotícias)
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.