Notícia

Por, Bairros de Maceió - 07/10/2006

Numero de turistas em piscinas naturais será limitado

Restrição deverá ser adotada no início da alta temporada

O Governo de Alagoas, por meio do Instituto do Meio Ambiente (IMA), realizou um estudo de suporte de carga para o turismo nas piscinas naturais da praia de Ipioca, região Norte de Maceió. Essa ação tem o objetivo de fazer um diagnóstico físico-ambiental das piscinas naturais para propor um número limitado de turistas nos ambientes dos corais e deverá ser adotada no final deste mês, quando começa a demanda turística. A restrição se deu devido o grande interesse dos turistas que estão em busca de destinos turísticos exóticos e que procuram lugares com características naturais relativamente preservadas.

Segundo o coordenador do Programa Nacional de Gerenciamento Costeiro, João Lessa de Azevedo, essa atividade turística sem um planejamento adequado pode comprometer a existência dos recursos ambientais em um curto espaço de tempo. “A proposta de limitação do número de turistas, numa determinada área das piscinas naturais, propõe um enorme benefício ao meio ambiente. A intenção é preservar as áreas dos corais, porque elas possuem grande beleza cênica”, explicou o coordenador do programa.

O secretário executivo de Turismo, Flávio Ruy, disse que essa medida também beneficiará a economia local, porque o ambiente preservado atrai o turismo ecológico, gerando emprego e renda. “Como as piscinas naturais de Ipioca têm grande atrativo turístico, elas estão sujeitas à ação que pode comprometer seus corais e conseqüentemente o fluxo turístico. Para que isso não aconteça é importante a restrição”, reforça o secretário.

Os estudos foram realizados em três piscinas naturais na região de Ipioca. Ficou definida que a capacidade de suporte de carga na piscina do Prego é de, no máximo, 311 visitantes por dia; na piscina do Barco, 49; e na piscina do Porto, 261.

Por: Divulgação

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Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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