O projeto tem uma área total de 3.685,05 m² e servirá de atração para os moradores e turistas que visitam a capital
Na manhã desta quinta-feira (18) foram retomadas as obras do Marco Referencial, que substituirá as ruínas do antigo Alagoinhas, na orla de Ponta Verde, em Maceió. A previsão é que as obras sejam concluídas no início do próximo ano. Com recursos oriundos do Governo Federal e contrapartida do Governo do Estado, a obra está orçada em R$ 9,3 milhões.
O empreendimento, que reunirá cultura, culinária e arte, terá uma área de 3.685,05 m² que abrigará praça de alimentação e eventos, concha acústica, quiosques, espaço cultural, camarins e mirantes com vista para o mar – uma paisagem privilegiada, que oferece calor e mar azul em todas as estações do ano.
A obra é realizada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), que já executou 40% da construção. “A estrutura antiga foi condenada e tivemos que realizar uma nova estrutura, com pilar, fundação e laje. Já foi feita também toda a parte de alvenaria na área onde ficará a sala administrativa. Faltam alguns ambientes serem finalizados, como os camarins e banheiros. A expectativa é que dentro de 6 meses a obra esteja pronta”, informou o superintendente de obras da Seinfra, Teógenes Café.
O secretário de Infraestrutura, Maurício Quintella, destacou a importância da retomada das obras e esclareceu as motivações que levaram à paralisação do empreendimento. “A retomada do Marco Referencial é muito importante. É um equipamento turístico que vai agregar um valor muito grande à nossa orla e capital, uma das mais procuradas pelos turistas", declarou.
"Essa obra ficou paralisada por mais de um ano, e isso se deu não só com o Marco Referencial, mas com várias outras obras em diversos estados do país. Principalmente aquelas frutos de convênio com o Governo Federal, que, em decorrência da crise que iniciou em 2014, passou a ter problemas no repasse de recursos. Isso acabou impactando bastante o andamento das obras. Foi preciso também reavaliar e refazer projetos, repactuar com a Caixa Econômica Federal e com os Ministérios, e verificar a involução dessas obras para que elas pudessem ser retomadas de forma correta e sem nenhuma margem de risco para o gestor e, principalmente, para a população que será a usuária final”, disse o secretário.
Quando concluído, o Marco Referencial será gerenciado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur).
Fonte: Ascom Seinfra
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.