Bairro atrai novos investimentos e construtoras atendem a todo tipo de procura, sobretudo o segmento de apartamentos com três quartos
A Ponta Verde continua na liderança dos bairros com maior oferta e venda de imóveis de Maceió, seguido da Pajuçara. Por esse motivo, os empreendedores vêm utilizando toda a escala de segmentação, o que torna os dois bairros da Capital os únicos a oferecerem imóveis com essa diversidade.
Pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção no Estado, (Sinduscon-Al), em parceria com a Federação das Indústrias de Alagoas, revela que o bairro da Jatiúca concentra ofertas no segmento de quatro ou mais dormitórios, enquanto na Ponta Verde - embora exista uma melhor distribuição de ofertas - o segmento que predomina é o de três quartos, e na Pajuçara o de dois dormitórios. A análise do Sinduscon-Al registra ainda uma forte concentração de ofertas na fase de fundação (58% do total), o que recebeu correspondência da venda com 70% do total no mês de janeiro.
Ainda segundo a pesquisa, os imóveis continuam a ser financiados pelas próprias construtoras (95% das vendas) e pelo sistema de condomínio (5%), o que demonstra a ausência de financiamento oficial no setor habitacional.
Empresas criticam política habitacional
O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, criticou a Caixa Econômica Federal. Segundo ele, o banco destina mais recursos para imóveis usados e cesta de material de construção do que para imóveis novos, que estimulam a geração de emprego, o crescimento econômico e a redução do déficit habitacional.
A CBIC divulgou o primeiro relatório, chamado de Placar da Habitação, que acompanha a liberação de recursos do governo federal para o setor. No acumulado do ano foram disponibilizados R$ 807 milhões para a construção. Já os recursos destinados para imóveis usados e cesta de material de construção chegaram a R$ 1,132 bilhão, segundo a CBIC.
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.