Uma comissão de técnicos da Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma) e da Secretaria Municipal de Planejamento (Sempla) vistoriou a reurbanização da orla marítima – que se encontra na segunda fase, compreendendo as praias de Ponta Verde e Jatiúca.
Na oportunidade, foram discutidos ajustes para tornar a intervenção mais adequada às necessidades socioambientais do local. Segundo a Sempma, as obras atendem as exigências ambientais e os princípios que regem as denominadas construções sustentáveis.
Como exemplo, a secretaria citou o uso de pavimento intertravado nas ciclovias e passeios, na extensão de toda a obra. Essa solução tecnológica permite a infiltração da água das chuvas e a conseqüente filtragem natural antes que ela chegue ao mar, além de facilitar reparos e utilizar menos argamassa na sua colocação.
Dentro do mesmo espírito de preservação ambiental, os traçados dos projetos das obras procuraram manter o maior número de coqueiros possível para não descaracterizar o cenário natural das praias. Os coqueiros derrubados estão sendo substituídos por um número três vezes maior que o anterior, garantindo uma paisagem mais verde e com mais sombra e natureza.
A equipe técnica da Sempla explicou que o passeio – que de forma sinuosa atravessa o coqueiral – decretará o fim da concorrência entre pedestres e bicicletas na ciclovia que margeia as praias. Outro aspecto é que a obra facilitará uma maior aproximação das pessoas que caminham no local com os elementos naturais das praias, como o mar e a vegetação.
Sobre a freqüente crítica de novas construções nas praias, a comissão analisou e concluiu que, em função das demolições e diminuição das áreas das atuais barracas, haverá um saldo positivo nesse sentido, ou seja, a área construída após a reurbanização será menor do que aquela existente até então.
Após a vistoria no local, a comissão de técnicos se reuniu com a Secretaria Municipal de Construção da Infra-Estrutura (SMCIE), que ouviu as sugestões e comprometeu-se a acatar os ajustes indicados pela comissão.
Fonte: SECOM Maceió
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.