Antonio Mário Mafra - (06.04.1945 a 16.11.1945)

História

Partido Social Democrático - PSD
Prefeito nomeado pelo Interventor Federal

Nasceu Antonio Mário Mafra a 05 de julho de 1916, em Maceió, filho do Dr. Mário Duarte Mafra e dona Esther Gama Máfra. Fez o curso primário em casa, com seus pais, e o curso secundário no colégio Diocesano e ginásio de Maceió.
Em 1932, iniciou o curso superior de engenharia civil na escola de Engenharia de Pernambuco, concluindo em 1936. Ainda como estudante, Antonio Mário Mafra foi auxiliar técnico na Diretoria de Docas e Obras do Porto de Recife. Depois, foi engenheiro da diretoria de construção, arquitetura e urbanismo de Pernambuco e administrador do porto de cabedelo, na Paraíba.
Voltando a Alagoas, exerceu os cargos de Engenheiro e diretor do Departamento de viação e obras públicas; organizador da exploração comercial do porto de Maceió; Superintendente da administração do Porto e depois administrador; respondeu pelo expediente das secretarias da fazenda, produção, interior, justiça e segurança pública; Secretario de Viação e obras públicas; Deputado Federal; professor de física e professor vitalício de matemática do colégio estadual de Alagoas, além de ter integrado conselhos e comissões do Estado.
Professor titular do departamento de matemática da universidade federal de Alagoas, Antonio Mário Mafra foi prefeito de Maceió de 06 de abril a 16 de novembro de 1945. Basicamente, por ter uma curta duração, sua administração tinha a tarefa de refazer as pavimentações das ruas centrais. A rua do comércio exigia trabalho, em razão dos problemas de alinhamento e esgotos, e o trecho da ladeira da Bela Vista (onde hoje funciona o INAMPS) teve de ser refeito.
Os serviços necessários à recomposição foram concluídos a tempo, com verificação pessoal do prefeito, que era o único engenheiro da prefeitura. Na sua gestão, foi realizado em Maceió um congresso Eucarístico, na praça Afrânio Jorge, exigindo tratamento especial para os seus acessos.
A situação precária do hospital pronto Socorro foi resolvida graças a contrato pelo qual a municipalidade passou a assumir vultosos encargos. Foram realizados o projeto da praça Manoel Duarte e da Avenida Dr. Antonio Gouveia. Opôs-se tenazmente à mudança da foz do Riacho Salgadinho para o local em que hoje se acha, mas por determinações superiores foi realizado o deslocamento.



 

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Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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