Partido: Aliança Renovadora Nacional - ARENA
Prefeito eleito em sufrágio universal
Alagoano, de Flexeiras, então distrito de São Luís do Quitunde, nasceu a 05 de março de 1936, filho do Oficial de Policia Pedro Marinho Suruagy e Dona Luíza Oliveira Suruagy. Fez seus estudos do primeiro grau até o segundo ano cientifico no Colégio Batista, transferindo-se para o Colégio Guido, Fez três cursos de nível superior: Bacharelado em Ciências Econômicas, Bacharelado e Licenciatura em História. Exerceu diversos cargos públicos, entre os quais o de Secretário da Fazenda no Governo Luiz Cavalcante, Prefeito de Maceió no período de 03 de fevereiro de 1966 a 05 de fevereiro de 1970, Deputado Estadual e Federal, Governador do Estado de Alagoas. Foi fundador do Centro de Estudos Superiores de Maceió. É membro do instituto Histórico e Geográfico de Alagoas e da Academia alagoana de Letras, e foi membro do Conselho Consultivo da Academia Brasileira de História. Cursou a Escola superior de Guerra (“Turma Marechal Cordeiro de Farias – 1981”). Foi Presidente da Associação Brasileira dos Municípios, ABM. Durante sua administração frente à Prefeitura de Maceió, Suruagy realizou diversas obras, destacando-se as construções do Conjunto Habitacional do Jacintão e da Praça Lyons, a pavimentação das Avenidas Monte Castelo, Senador Robert Kennedy, Major Cícero de Góes Monteiro e da Ladeira do Calmon, em Bebedouro. Além disso, criou a SUMOV, a FAMAC e o IPAM e foi o prefeito que, até hoje, construiu mais escolas. No plano literário, tem diversas obras publicadas, entre as quais O político, sua Excelência, o Governador, Universidade brasileira, A passeata e outras. Restabelecidas as eleições diretas para os governadores dos Estados, Divaldo Suruagy sagrou-se vencedor no pleito de 15 de novembro de 1982, como candidato do Partido Democrático Social, PDS.
O ex-prefeito de Maceió e ex governador de Alagoas Divaldo Suruagy, morreu na tarde de sábado em 21/03/2015, aos 78 anos. Ele passou mal e foi encaminhado para o Hospital Arthur Ramos, no bairro da Gruta de Lourdes, em Maceió, mas já chegou em óbito.
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.