Alvaro Otacilio era proprietário de terrenos de coqueiros, em Ponta da Terra, onde hoje é a rua com o seu nome. Nasceu em Marechal Deodoro, a 16.08.1898, e faleceu nesta Capital a 20.03.1963. Alvaro começou a trabalhar na idade de 14 anos, como caixeiro numa loja de tecidos em Jaraguá, tornando-se, depois, proprietário da mesma.
Fonte: Livro Memórias de Minha Rua de Felix Lima Junior
Álvaro Otacílio de Araújo Vasconcelos nasceu em 1894, no povoado Taperaguá, em Marechal Deodoro.
Ainda jovem, veio trabalhar em Maceió como balconista em uma loja de Jaraguá. Depois foi admitido no serviço público como fiscal de renda.
Com muito esforço, reuniu suas economias e comprou a loja onde trabalhou. Seu empreendimento cresceu e com mais recursos adquiriu alguns imóveis na cidade e principalmente sítios na Ponta Verde. Na época, o bairro era desabitado e suas terras não tinham muito valor comercial.
Casou-se com a coruripense Laura Ramalho de Castro, que passou a ser a sra. Laura Ramalho de Castro Vasconcelos. Tiveram os seguintes filhos: Mauro Álvaro, Hélio, Medda, Santusa, Hígia e Lenira.
Em 1928, já era um proprietário de imóveis bem-sucedido, como registra o relatório do governador Costa Rego, informado ter desapropriado várias propriedades imobiliárias em Maceió para a ampliação da malha urbana, e que entre estas, duas de Álvaro Octacílio, uma na Rua Theophilo Ottoni, na Pajuçara, e outra, um terreno, na Ponta Verde.
Foi o seu filho Hélio Vasconcelos, mais conhecido como “Hélio China” e falecido em 1989, um dos pioneiros na ocupação imobiliária da Ponta Verde. Herdou do pai o Sítio Ponta Verde.
O primeiro grande empreendimento deste setor na Ponta Verde foi o Loteamento Álvaro Otacílio, que começou a ser comercializado em 1953, após ser registrado no dia 17 de outubro daquele mesmo ano. Eram 649 lotes de 15×30 metros distribuídos em 40 quadras.
Com a reurbanização do bairro no início dos anos 70, durante o mandato do prefeito João Sampaio, uma das suas principais vias homenageou Álvaro Otacílio.
Outra importante via do bairro foi agraciada com o nome de sua filha, a professora Higia Vasconcelos, também lembrada em Satuba, denominando uma escola daquele município. Álvaro Otacílio morreu em 1956, aos 72 anos.
Fonte: Site http://www.historiadealagoas.com.br / Edberto Ticianeli
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.