Ruas de Maceió

Informações

Tipo Logradouro: Av.
Nome Logradouro: Siqueira Campos
Bairro: Prado / Trapiche
Lei Municipal: 248 - 20/10/1952 Observação - ANTIGA AV.5 DE JULHO
Lei Municipal: 248 - 20/10/1952
Observação: ANTIGA AV.5 DE JULHO

História

Antônio de Siqueira Campos Nasceu em Rio Claro, 18 de maio de 1898 Faleceu no Uruguai, 10 de maio de 1930. Foi um militar e político brasileiro. Participou do movimento tenentista e da Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, em julho de 1922. Foi um dos militares que marcharam na Avenida Atlântica, na orla marítima de Copacabana, em direção a cerca de 3.000 soldados legalistas e que, após intenso tiroteio em um combate totalmente desigual (18 revoltosos contra 3000 soldados do governo), acabaram sendo derrotados em frente à Rua Barroso, na altura do Posto 3 de Copacabana.

A maioria dos revoltosos morreu, somente sobrevivendo os tenentes Siqueira Campos e Eduardo Gomes e alguns praças.

Posteriormente, a Rua Barroso, onde ocorreu o confronto final da Revolta dos 18 do Forte, foi rebatizada com o nome de Rua Siqueira Campos, como é conhecida atualmente. Na esquina desta Rua com a Avenida Atlântica, foi erigida uma enorme estátua representando o Tenente Siqueira Campos no momento em que recebeu o tiro que o derrotou no confronto.

Na capital de São Paulo, seu nome batiza o Parque Tenente Siqueira Campos, mais conhecido como "Parque Trianon" ou "Parque do Trianon". Também o nome de Siqueira Campos foi dado a chamada Praça do Relógio, construída em 1930, localizada no município de Belém do Pará, Brasil. Consiste de quatro luminárias em um relógio central importado da Inglaterra à época de sua construção. Em Pouso Alegre, Minas Gerais, o estádio do 14º Grupo de Artilharia de Campanha (14º GAC) recebe o nome de Estádio Siqueira Campos.

Siqueira Campos participou com a Revolta do Forte de Copacabana do início do chamado Movimento Tenentista, que visava romper os vícios da política brasileira da época, em que grupos elitistas se perpetuavam no poder. Após período de exílio, o tenente Siqueira Campos participou ativamente, como um dos seus principais líderes, da famosa Coluna Prestes-Miguel Costa. Durante mais de três anos a Coluna percorreu o interior do Brasil do Sul ao Nordeste no prosseguimento da luta para derrubar a República Velha, que viria a cair em outubro de 1930 com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder.
Estátua de Siqueira Campos na Praia de Copacabana

O tenente Siqueira Campos morreu em um acidente aéreo, quando retornava do Uruguai ao Brasil, em maio de 1930, antes da Revolução de 1930, quando a aeronave em que estava caiu no rio da Prata. Dizia ele: "À Pátria tudo se deve dar, sem nada exigir em troca, nem mesmo compreensão".

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre

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Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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