Monte Castelo, forte posição alemã na Itália, na segunda grande guerra, foi conquistada pelas forças brasileiras, comandadas pelo Marechal Mascarenhas de Morais,
Os integrantes da FEB e do Exército Norte-americano foram protagonistas de vitórias importantes, tomando regiões dominadas pelos nazistas. Uma delas foi a famosa tomada de Monte Castelo, combate que durou cerca de três meses, além das batalhas em Massarosa, Camaiore, Monte Prano e Castelnuovo.
A participação do Brasil nos conflitos da Segunda Guerra Mundial era desacreditada. Dizia-se que era mais fácil uma cobra fumar do que o país integrar os esforços de guerra. Mas em 2 de julho de 1944 ocorreu a viagem do primeiro contingente da FEB para a Europa, sob o comando do General Zenóbio da Costa.
O país entrou oficialmente na guerra e “a cobra fumou”. Por conta disso, os soldados da FEB utilizaram o desenho de uma cobra fumante como seu símbolo. Mais de 400 militares morreram em batalha e são considerados heróis da nação brasileira.
Os oficiais brasileiros passaram as semanas de dezembro, janeiro e fevereiro de 1944, analisando atentamente as decisões táticas dos ataques anteriores, extraindo lições valiosas.
As posições alemãs no Monte Castelo eram cercadas por outros montes que também estavam nas mãos do inimigo. Isto significava que para atingir o seu cume, os soldados brasileiros tinham que subir por um íngreme e estreito corredor, expostos ao fogo da artilharia alemã que saía de três posições diferentes.
Para contornar esse problema, foi coordenado um ataque simultâneo com a 10ª Divisão de Montanha dos Estados Unidos. Ela atacaria o monte Della Torracia, num dos flancos dos brasileiros, eliminando assim uma importante posição defensiva alemã.
Os brasileiros foram divididos em três batalhões, pertencentes ao 1º Regimento de Infantaria. O Batalhão Franklin, faria o assalto frontal, o Batalhão Uzeda seguiria pelo flanco direito e o Batalhão Cinzento Sarnento ficaria de reserva, pronto para intervir onde fosse necessário.
Fontes:
Livro: Memórias de minha Rua / Autor: Felix Lima Junior
Texto: Internet https://militares.estrategia.com
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.