Autoria: Gileno Dé Carli – in História de uma Fotografia, Recife, 1985.
Os dois Dubeux Leão que estavam na histórica fotografia, eram filhos de Luiz de Amorim Leão, casado com Laura Dubeux Leão, e eles dois e mais Manuel, dirigiam a Central Leão, por sucessão. Os dois antepassados Luiz e José foram os iniciadores da empresa açucareira nos fins do século XIX. José Leão casou com Emilia Brotherhood Leão, cuja filha Judith iria casar muito mais tarde com José Dubeux Leão, que está na histórica fotografia, não deixando descendência.
O velho português que comprara, quando ainda comerciante, os bangüês onde depois seria
instalada a primeira Usina Leão, deixou 6 filhos: Manoel, Luiz, José, Gertrudes (Iaiá), Francisco e Amália. Destacavam-se no empreendimento industrial.
A linhagem mais importante do ponto de vista de continuidade na direção do empreendimento agro-industrial é a proveniente de Luiz de Amorim Leão, que deixou como descendentes:Manuel, casado em 1as. Núpcias com uma inglesa; em segundas núpcias com Maria Augusta Dubeux Colares Moreira, filha do desembargador Artur Colares Moreira. Das primeiras núpcias ficou uma filha Izalina, que casou com Fernando da Rosa Oiticica, filho do senhor-de-engenho Riachão, em Santa Luzia, depois fornecedor de cana da Central Leão Utinga. Fernando e os irmãos Gastão, Luiz, Barnabé, constroem a Usina Santa Clotilde. Descendem ainda de Manuel, os filhos em segundas núpcias: Maria Izabel, que casou com John Buyer; Manuel Dubeux Leão Junior, diretor da usina que casou com a prima legítima Teresa, filha do Mário; Francisco Moreira Leão que casou com Helena Ferraz, filha de José Ferraz Camargo, diretor-presidente da Cia. União dos Refinadores, em São Paulo; duas filhas solteiras, Margarida e Maria Josefa, e finalmente Alza (sic), casada com Alberto Braga, comerciante.
Mário Dubeux Leão casou com Bauline Rumeau, tendo os seguintes filhos: Tereza, casada com seu primo Manuel Dubeux Leão Junior, filho de Manuel; Maria Luiza, casada com Jacques Netter; Luiz Cláudio, diretor da usina, casado em primeiras núpcias com a americana Shirley Dawson; Mário Raul, solteiro, diretor-financeiro da empresa; Cecile, casada com Clóvis Hazer; e France, casada com Oliveira Pethnau, de nacionalidade francesa.
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.