Pesquisa e texto: José Bilú da Silva Filho
Localizada na região central de Maceió, teve vários nomes no decorrer dos anos e é considerada como: Praça do Pelorinho (antiqüíssima), Praça do Tesouro, Praça da Catedral, Praça da Assembléia e de batismo Praça D. Pedro II.
Ali ergue-se o monumento que é o busto do Imperador D. Pedro II, colocado sobre alongada coluna de mármore, apoiada sobre base circular e cercada por um espaçoso gradil ligado por corrente, (servindo de proteção a sua base). Sua inaugurarão se deu em 31 de dezembro de 1861.
A praça é rodeada de prédios como a Biblioteca Pública (abrigados num mesmo prédio que é o Palácio do Barão de Jaraguá).
A sua direita, encontra-se o Palácio Tavares Bastos que hoje abriga a Assembléia Legislativa e que teve a sua inaugurarão na década de 1850.
À esquerda ainda se encontra o Ministério da Fazenda, abrigando num imenso prédio aonde funcionou a Administração dos Correios em 1902 e Delegacia Fiscal em 1908.
Circundando a praça ainda encontramos o monumental prédio da Catedral Metropolitana de Maceió, inaugurada pelo imperador D. Pedro II, em 31 de dezembro de 1859.
Obs. A homenagem prestada a D. Pedro II, deve-se, não à sua posição de político à suas vindas a Alagoas particularmente a Maceió par uma dessas vindas inaugurar a Catedral Metropolitana.
NOTA: D. Pedro esteve em Maceió por duas vexes no ano de 1859, da primeira vez para visitar a Cachoeira de Paulo Afonso e depois, em dezembro, quando veio inaugurar a Catedral.
Informa o Prof. Medeiros Netto que a inauguração do monumento se deu em 31 de dezembro de 1861, como celebração do biênio da mesma data na qual aqui estivera o Augusto Governante do Segundo Império.
Ainda quanto ao monumento que é considerado o mais antigo do Brasil, lembramos que toda a área, não é mais original pois devido às reformas sofreu modificações não tão profundas mas também teve a força de quebrar a primitividade.
Publicado no Diário Oficial do Estado - Suplemento em 10 de agosto de 1994
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.