Ruas de Maceió

Informações

Tipo Logradouro: Praça
Nome Logradouro: Dr. Braúlio Cavalcanti
Bairro: Centro
Antiga Praça Montepio dos Artistas

História

Bráulio Gautimonsi Cavalcanti nasceu em Pão de Açúcar, em 14 de março de 1887, formando-se em Direito, pela Faculdade do Recife, em 11 de dezembro de 1911. Era filho de José Venustiniano Cavalcanti e de Da.  Maria Olímpia Cavalcanti.  Jornalista e poeta deixou vários trabalhos, sendo publicados, postumamente, "De Paulo Afonso a Palmeira", Maceió, 1914, Tipografia Trigueiros, e o romance -"0 Monstro", em folhetins, no "0 Dia", de Maceió.  Inéditos continuam: "Egoísmo", romance; "A viagem do sonho" e "0 Reino do Som", poesias; "Êxodo", poemeto; "História das ciências", crítica; "Comédia, verdadeira comédia" e "Teatral", dramas.  Envolveu-se nas lutas políticas que culminaram na eleição do Cel.  Clodoaldo da Fonseca para o governo do Estado e foi assassinado, a tiros, na tarde de 10  de março de 1912, na praça Floriano Peixoto, depois de discutir com o então Secretário do Interior, tenente Brayner, de um batalhão de Infantaria do Exército.

Fonte: Livro Memorias de Minha Rua / Autor: Felix Lima Lunior 


CAVALCANTE, Bráulio Guatimozim      

( Pão de Açúcar AL 14/3/ 1887* - Maceió AL 10/3/1912+) Advogado, jornalista. Filho de José Venustiniano Cavalcante e Maria Olímpia Cavalcante. Estudou humanidades em Maceió. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Recife (1911). Foi morto em um comício em frente ao Palácio do Governo, na luta contra a oligarquia Malta e em apoio à candidatura de Clodoaldo da Fonseca ao governo. Foi-lhe erigida uma estátua na praça do Montepio, em Maceió. Obras: De Paulo Afonso a Palmeira, prefácio de Moreno Brandão, Maceió, Litografia Trigueiros, 1914 (artigos publicados em 1909 no Jornal de Alagoas); Comédia... Verdadeira Comédia (drama); Egoísmo, (romance), Êxodo - Estudo de Dante, (ensaio); O Monstro, ( romance, publicado em folhetim em O Dia); Reino do Som (poesia). Teve sua poesia Harmonium reproduzida em Pão de Açúcar. Cem Anos de Poesia, Coletânea, Maceió, Ecos Gráfica e Editora, 1999

Fonte: Livro ABC das Alagoas  / Autor: Francisco Reynaldo Amorim De Barros  

Credito das Fotos: José Ademir  

NOTA DO SITE: A grafia do sobrenome está originalmente como escrito nos livros pesquisados, a errata é de responsabilidade dos editores.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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