Bacharel em Direito, formado as custas dos seus próprios esforços, moço digno, pobre e modesto. O Dr. Luís de Campos Teixeira exerceu vários cargos públicos, inclusive o de Prefeito Municipal de Maceió. Nomeado Presidente da Caixa Econômica Federal, logo após, foi barbaramente assassinado na Praça D. Pedro II, a tiros de revólver. Crime que abalou o Estado. Há um grupo escolar como o nome Luís Campos Teixeira na Ponta da Terra.
Fonte: livro Memórias de Minha Rua de Felix Lima Junior
Praça sofreu várias reformas através dos anos. Como fato pitoresco conta-se da existência do Bar da Maravilha, onde servia entre outras bebidas a cerveja em canecos de tipos antigos (isto é novidade pelo bairro ser afastado do centro). O chafariz onde as crianças e as mulheres iam em busca de água e o famoso oitizeiro que em seu tempo deixava a meninada perturbando em busca os oitis maduros. Numa das laterais da Praça ainda encontra-se o sobrado que pertenceu a família Manoel Bilu. Muito embora permaneça as características primárias notamos diferença quando observamos portas e janelas, isso por terem sido restauradas.
Essa Praça cujos moradores a admiram por sua história e por ser um local de reunião de pessoas que nela passeiam, descansam estão eufóricos por terem de assistirem mias uma reforma desta vez para melhor, pois depois da remodelação estará com um jardim de suas próprias casas
Texto: José Bilú da Silva Filho / Publicado no Jornal de Alagoas em 3 de março de 1996
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.