Texto: José Bilú da Silva Filho
Praça das Graças foi fundada em 1909 com o de Capela Santa Maria, na região da Levada que tinha como primeiro plano a concepção religiosa.
Em março de 1913, passou a ser chamada Capela de Nossa Senhora das Graças. Seu primeiro vigário foi o Monsenhor Tobias que era natural de Palmeira dos índios.
Em frente a Capela, desde o primeiro jardim com a edificação do Templo, havia um largo que depois passou a ser chamado de Praça das Graças.
Numa certa época, com a lei Nº 148 de 30 de setembro de 1909, foi denominada de Praça Guimarães Passos que era patrono do Grêmio Literário Alagoano, mas sempre foi conhecida como Praça das Graças.
Um fato curioso nesta história: O relógio oficial colocado na rua do comercio em 1922, na época em que quem governava o município de Maceió era o Dr. Álvaro Gudes Nogueira, foi oferecido a Igreja Nossa Senhora das Graças.
OBS: “Um fato não muito conhecido”.
Um fato não muito conhecido coincide com o nome Domingos Nunes Leite, irmão do Comendador Jacinto Nunes Leite, família de renome e que salienta-se ainda hoje no nosso meio artístico, histórico e social.
Relembrando as origens filantrópicas é o nome que jamais será esquecido a partir do momento da doação do Pavilhão Domingos Nunes Leite a Santa Casa de Misericórdia.
Área da Praça Nossa Senhora das Graças, Rua do Sopapo, hoje Miguel Omena, Rua 16 de setembro, isso sem contar com os benefícios feitos na cidade de Maceió, quando Domingos Nunes Leite foi intendente da cidade de Maceió, cargo este que com a substituição do nome passou a Prefeito.
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.