Pesquisa e Texto : José Ademir M dos Anjos - em Março 2007, atualizado em 2019
Em 1981 a Construtora CINEX, construiu o conjunto residencial Comendador Antônio Magalhães no bairro do Feitosa, no projeto tinha o espaço para uma praça, que a câmara municipal aprovou a lei 2835 - 22/6/1981 que denominou de praça Jonas Calheiros, mesmo sem a existência da mesma, só o espaço físico.
Em 1982 a comunidade construiu na praça a Igreja católica que teve como padroeira Nossa Senhora de Fátima. A igreja todo mês de maio sai em procissão pelas principais ruas e avenidas do bairro.
Em 19 de dezembro de 1991 foi revogada a lei 2835 e aprovada a lei municipal 4091, a praça foi denominada de Praça Nossa Senhora de Fátima.
Lei na integra e original
A CÂMARA MINICIPAL DE MACEIÓ, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica denominada "PRAÇA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA", o logradouro localizado entre o Loteamento Bariloche e as Quadras "N" e "O" do conjunto Antonio Magalhães, no Bairro do Feitosa nesta Capital.
Art. 2º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogada às disposições em contrário.
PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEIÓ, 19 de dezembro de 1991.
Na gestão do prefeito Pedro Vieira (1992) foi feita a primeira planta da praça, com uma nova iluminação, mas que não chegou a concluir toda obra. Na gestão do vice prefeito Alberto Sexta Feira (Dezembro de 2004) foi feita uma nova planta e desenho, inclusive com estacionamento, um mine parque, local para apresentação de atividades culturais, novos bancos. Veja foto abaixo da última placa de inauguração, em dezembro de 2004.
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.