Ruas de Maceió

Informações

Tipo Logradouro: Rua
Nome Logradouro: Augusto Calheiros
Bairro: Pinheiro
Lei Municipal: 1326 - 02/09/1966 Observação - ANT.TRAV. BELO HORIZONTE
Lei Municipal: 1326 - 02/09/1966
Observação: ANT.TRAV. BELO HORIZONTE

História

Augusto Calheiros, cantor e compositor, nasceu em Maceió, AL, no dia 5/6/1891 e morreu no Rio de Janeiro no dia 11/1/1956.  Descendente de índios, nasceu numa família com boa situação financeira. Aos nove anos porém, começou a passar dificuldades. Transferiu-se rapazola para Garanhuns. Ali trabalhou como dono de bar, fabricante de sapatos, hoteleiro, subdelegado e até carcereiro. Paralelamente levava sua vida musical cantando nos cinemas locais.Em 1923 foi para Recife, PE, onde começa a cantar na recém inaugurada  (17/10/1923) e segunda rádio transmissora brasileira, Rádio Clube de Pernambuco (PRAP).Em 1926 faz parte da formação original do conjunto vocal Turunas da Mauricéia. O conjunto segue ao Rio de Janeiro em 1927.

  • Calheiros, a partir de 1929, fez também sua carreira solo, mantendo um estilo próprio cantando músicas sertanejas. 
  • No auge de sua popularidade, dividindo com Jararaca e Ratinho, Dercy Gonçalves, Arthur Costa e outros, cantava na Casa de Caboclo, famosa casa de espetáculos inaugurada em 1932, localizada na Praça Tiradentes, onde era divulgada a música regional brasileira.
  • Em 1936, cantou no filme Maria Bonita, da Sonoarte.
  • Ao todo gravou 80 discos 78 rpm com 154 músicas.
  • Em 1955 destacou-se no 2º Festival da Velha Guarda em São Paulo, organizado por Almirante.
  • No início de 1956, Augusto Calheiros faleceu deixando uma única filha, Cleide.
  • “A Patativa do Norte” (ou Nordeste) apelido que recebeu por tão bem cantar, canoro, foi considerado de todos, talvez o mais brasileiro.

Principais sucessos:

Adeus Pilar, Augusto Calheiros, 1950
Alma tupy, Calazans, 1933  
Audiência divina, Guilherme de Brito, 1954
Ave Maria, Erothides de Campos e Jonas Neves, 1939
Caboclo vingador, Arthur Goulart e José Colombo, 1945
Célia, José Rodrigues de Rezende e Augusto Calheiros, 1945
Dúvida, Luiz Gonzaga e Domingos Ramos, 1946
Fatal desilusão, Jayme Florence e Marcial Mota, 1946
Garoto da rua, René Bittencourt, 1946
Meu ranchinho, Miguel Lima, 1946
Pinião, Luperce Miranda e Augusto Calheiros, 1927 
Pisa no chão devagar, Augusto Calheiros, 1950
Prelúdios de sonatas, Cezar Cruz, 1946
Senhor da floresta, Renê Bittencourt, 1945
Serenata matuta, Levino Ferreira, 1952
Vida de caboclo, José Luiz e J. Rezende, 1946

 

 


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Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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