No local onde construíram, há mais de 150 anos, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, corria grossa bica, na encosta do morro então conhecido como do Jacutinga, e depois, do Farol, então coberto de mata semi-virgem. Devastada a mata ou capoeirão, secou a bica, desaparecendo o riacho formado por suas águas, que eram despejadas no canal então existente nas proximidades da atual casa do vigia da Rede Ferroviária Nacional Ficou a vala, por onde o mesmo corria, daí ter-se chamado a artéria, primitivamente, Rua da Vala. Depois, num dos casebres da rua, instalaram como do Açougue, que seria mudado, oficialmente, para 1º de Março, depois de terminada a luta contra o Paraguai, com a morte de Francisco Solano Lopez, em 19 de marco de 1870.
Escreveu o Dr. Manoel Diégues Júnior: "Em 1927 o Prefeito Moreira Lima põe em linha reta a velha rua do Açougue, já denominada 1º de Março: é um reboliço na vida urbana. Ninguém pensaria naquilo; derrubam-se os velhos quarteirões de taipa para em seu lugar se construírem casas modernas, com vitrinas iluminadas. Já não há mais cheiro de peixe frito; mas ainda há taboleiros com rolete e, nas épocas de festa, farinhada de milho em cestinhas de papel, enfeitadas e coloridas".
Vide ruas da Vala, 1º de Março, Presidente Bernardes e Moreira Lima.
Fonte: Livro Memórias de Minha Rua de Felix Lima Junior