Ruas de Maceió

Informações

Tipo Logradouro: Rua
Nome Logradouro: Dona Donatila Ayres Moura
Bairro: Tabuleiro do Martins
Lei Municipal: 3149 - 27/12/1983 Observação - LOT.SILEDA RUA "D"
Lei Municipal: 3149 - 27/12/1983
Observação: LOT.SILEDA RUA "D"

História

Donatila Ayres Moura
Natural de Sirinhaém – PE, nasceu em 03 de junho de 1900. Uma mulher muito à frente de seu tempo e de beleza singular, comentava-se que na época de sua juventude, participava de concursos de beleza chegando a ser eleita miss Sirinhaém, na década de 1920. Casou-se em 26 de dezembro de 1925 com José Cavalcante Moura (Mestre Cavalcante), também Pernambucano, nascido em Ribeirão-PE. Foram frutos de seu casamento, os filhos: Joanice Moura Câmara, Sylvia de Moura Costa, Protógenes Ayres Moura e Protázio Ayres Moura.
Em meados de 1930, mudou-se para Maceió. A casa a qual a família residiu localizava-se na Ladeira Pinto Martins - N° 7, atualmente Ladeira Manoel Ramalho de Azevedo, esquina com a rua das Verduras (hoje Rua Dr. Luiz Pontes de Miranda) também no centro de Maceió. Católica fervorosa, Donatila - ou Tila como gostava de ser chamada -, era frequentadora assídua da Catedral Metropolitana de Maceió e participante ativa das festividades e eventos não só de lá, mas também da Igreja do Livramento.
De espírito empreendedor e exímia confeiteira, tomava como base a produção de doces de culinária pernambucana, tais como, bolo de rolo, sequilhos, filhóses e a o bolinho de maisena, mais conhecido como ‘brevidade’. Com destaque, seus bolos de festa, eram únicos. Batidos e bordados à mão, eram confeccionados com a massa do tradicional bolo de noiva pernambucano e
cobertos com o glacé mármore.
Também se envolvia em ações sociais e contava com o apoio de seu esposo José Cavalcante, que foi um conceituado mecânico, dono da oficina ‘Retífica e Mecânica Progresso’, mais conhecida como ‘oficina do Mestre Cavalcante’, localizada na Rua Buarque de Macedo - por trás do Arcebispado - no centro da Capital alagoana. A exemplo, o casal patrocinava times de futebol locais,
blocos de carnaval e ajudavam na organização do famoso corso na rua do Comércio, cuja presença era garantida pelo animado casal. Anualmente, patrocinavam cursos de corte costura para mulheres vinculadas à Associações Assistenciais locais, doando, inclusive, máquinas de costuras para favorecer suas fontes de renda. Sem contar com a distribuição de ‘cortes de tecidos’, ao
final do ano, à mulheres carentes que circulavam no entorno do comércio de Maceió. Faleceu em 17 de setembro de1983.

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Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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