Ruas de Maceió

Informações

Tipo Logradouro: Rua
Nome Logradouro: Dr. Misael Domingues
Bairro: CENTRO
ANT.VILA DOS FERROVIÁRIOS

História

Fica nas imediações do canal do salgadinho, transversal à Rua José de Barros, onde foi construída pela Caixa de Aposentados dos Ferroviários a vila José Cavalcante de Barros. Misael Domingues da Silva nasceu na cidade de Alagoas, (Marechal Deodoro) em 21 de dezembro de 1857. Tornou parte no movimento abolicionista em Maceió e faleceu em Recife, no dia 2 de outubro de 1932.


Fonte: Livro Memórias de minha Rua de Felix Lima Junior   


Fonte: Livro ACB das Alagoas de Francisco Reynaldo Amorim de Barros  

Compositor, músico, flautista, violinista, engenheiro. Filho de João Domingues e Marquina da Conceição Domingues. Estudou em sua terra natal e a seguir no Colégio São Domingos, em Maceió. No Colégio Bom Jesus, fundado por seu irmão Francisco Domingues, lecionou Desenho. Porém, já compunha, tendo, em 1878, lançado Mininha, uma polca para piano. Formou-se pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro (1885). Profissionalmente, foi engenheiro de estradas de ferro, trabalhando em Pernambuco, Pará Paraíba  e ao mesmo tempo  autor de valsas, polcas, choros, maxixes, num total aproximado de 90 obras. Passou grande parte da vida fora da terra natal. Colaborou no Lincoln, publicação que defendia o abolicionismo. Há uma coleção de partituras suas no Arquivo Público Estadual. É de sua autoria Saudade (valsa de salão). Estão publicados trabalhos de sua autoria em: Misael Domingues: Polcas, dados biográficos de Moacir Medeiros de Santana, Maceió: Coordenadoria de Extensão Cultural/UFAL, Arquivo Público do Estado de Alagoas/Secretaria de Educação, 198?; Cadernos de Compositores Alagoanos n. 1, Maceió: SEC/EDUFAL, 1983; Gavotta, Mazurka, Serenata -  Pas-de-Quatre,  Maceió: Coordenadoria de Extensão Cultural - UFAL/APA-SEC SEC/EDUFAL, 1983;  Caderno de Compositores Alagoanos n.2,  Maceió: UFAL/Arquivo Público de Alagoas/SEC, 1983; Caderno de Compositores Alagoanos n. 8,  Maceió: SEC/EDUFAL, 1984; Caderno de Compositores Alagoanos. Compositor Misael Domingues. Polcas, introdução e dados biográficos de Moacir Medeiros de Santana, Maceió: Coordenadoria de Extensão Cultural- UFAL, APA/SEC, 1984. Segundo Soares, p. 26-29: 1º Volume: n. 4, Vivam os Noivos, Quadrilha brilhante, 323, Préalle & Comp. (Sucessores de Victor Préalle) PE; n. 16,  Grande Marcha Triunfal,  Préalle & Comp., PE; n. 22,  Revelação,  Romance Sem Palavras,  309, Préalle & Comp., PE; n. 24,  Lágrimas de um Anjo,  Mazurca Sentimental, Préalle & Comp. ,PE. 2º Volume. N. 50, Mimo do Céo, 269,  Préalle & Comp. (Sucessores de Victor Préalle) PE e, também, no 2º Caderno de Compositores Alagoanos, Ufal - 1983; n. 54,  Misteriosa,  polca,  283,  Préalle & Comp. (Sucessores de Victor Préalle) PE; n. 55,  - Vacilante,  gavota,  285. Préalle & Co.; nº 56,  Veneza Brasileira, barcarola,  290. Préalle & Comp. PE - 7 de setembro de 1888; Belezas do Recife: polca, - Victor Préalle Successor,- 244. 3º Volume n. 68 - 1897,  valsa , 2o. Caderno de Compositores Alagoanos, UFAL, 1983; n. 71 - Maria do Monte - Préalle & Comp. (Successores de Victor Préalle); n. 72 - Sophia - valsa - (inédita); n. 73 - Editha - valsa - (inédita); n. 75 - Vaporosa - grande valsa de salão - (inédita) - Jaboatão, PE - 19/06/1898 - e Préalle & Comp. (Sucessores de Victor Préalle); n. 76 - Ultima Ilusão - valsa - (inédita); n. 77 - Valsa - (inédita); n. 78 - Mazurka - DC - Jaboatão, PE - setembro de 1898; n. 80 - De Joelhos - nocturno - 4842. Cirne & Irmãs; n. 81 - Cavalinho de Pau - Mazurka, 1899 - Jaboatão, PE; n. 82 - Balbuciando, morceau, 1899, Jaboatão, PE; n. 83,Ao longe!... - rêverie, 1899, Jaboatão, PE; n. 85 - Salve Alagoas, polka-marcha; n. 86, Arrulhos, valsa (inédita), Jaboatão/PE, 1899; n. 87, À Beira Mar, serenata - (inédita); n. 88, Ingênua, valsa - (inédita); n. 89, Inocência,  romance para Violino, - redução para piano, Azevedo Junior & Cia, PE.; n. 91, Um Brinde, 14 de setembro de 1900; n. 92, Pierrot,  polka carnavalesca (inédita).4º Volume. n 95, Valse Ballet, 1903, (inédita); n. 96, Valsa,  1903, (inédita); n 97, Polka, 1902, (inédita); n. 103 - Inahsinha, valsa (inédita); n.  108, Aline,  gavota, (inédita), 1919 - Cabedelo, PE.; n.  109, Cantilena , para canto e piano, poesia de Aníbal Lima, 1924 - Paraíba - (hoje João Pessoa). Outras composições: Alaide, polca, 301, Préalle & Comp. e 1º  Caderno de Compositores Alagoanos, UFAL - 1982; Besinha, polca; Brasileira,  polca - 250.  Victor Préalle, Sucessor, PE e 1º  Caderno de Compositores Alagoanos, UFAL - 1982; Diva, valsa - 2º  Caderno de Compositores Alagoanos, UFAL - 1983; Divinal, valsa,  2º  Caderno de Compositores Alagoanos,  UFAL,  1983; Doux Souvenirs,  polca,  1º  Caderno de Compositores Alagoanos,  UFAL, 1982; Dulce, valsa,  2º  Caderno de Compositores Alagoanos,  UFAL,  1983; Eu Era Assim,  2º  Caderno de Compositores Alagoanos, UFAL, 1983; Guiomar,  pas de quatre; Maviosa, polca - 1º  Caderno de Compositores Alagoanos, UFAL,1982; Meiguice, grande valsa,  258, Victor Préalle, Sucessor, PE e 2º  Caderno de Compositores Alagoanos, UFAL - 1983; Mes Songes,  polca,  246,   Préalle & Comp. e 1º  Caderno de Compositores Alagoanos, UFAL - 1982; Olha o Urso - polca (1901) . Préalle & Cia. 264. e 1º  Caderno de Compositores Alagoanos, UFAL, 1982; Polka dos Calouros,  Préalle & Cia. 264 e 1º  Caderno de Compositores Alagoanos, UFAL, 1982. Saudade - valsa de salão - Typo-Litho-Zincografhia Trigueiros, Maceió - 2º Caderno de Compositores Alagoanos, UFAL - 1983; Cismando, polca - 247 - Victor Préalle, Sucessor, PE e 1º  Caderno de Compositores Alagoanos, UFAL - 1982; Tempestade - valsa; Vamos dançar? - polca brasileira - Victor Préalle - 243; Viva a República - valsa - Victor Préalle & Cia 316; Viva a República - valsa brilhante - Préalle & Comp. (Successores de Victor Préalle); Volante - valsa - 2º Caderno de Compositores Alagoanos, Ufal - 1983; Zazá - polca - Victor Préalle, Sucessor, 237 e 1º  Caderno de Compositores Alagoanos, UFAL - 1982; Zeni - polca - Victor Préalle, Sucessor, PE e 8º  Caderno de Compositores Alagoanos, UFAL, 1984.29 de maio (dobrado); Galope para piano (galope); Hino Escolar (letra de Gaspar Regueira); Século XX (marcha a 4 mãos); Onze de Junho (marcha triunfal); Noturno para piano (Noturno); Gentil (§), Guiomar (§), Impetuoso (§),Innah (§), Julieta (pas-de-quatre); Adelaíde (§), Belezas do Recife (§),  Brasileirinha (§), Democrata (§), Polka para piano, Sanita, Yolita, Zeny (§) (polkas); Gargalhada, Polka (polka original); Ao relento (§),  Maria José (1a. Pequena Valsa); Magnética (2a. Pequena Valsa); Caita, Dulce, Edith, Meiguice, Nilza (§), Nininha, Sinhazinha,  Soupirs d'amour,   Valsa de Concerto, Valsa para piano, Volante (§) (Valsa ); Viva a República (§) (valsa brilhante);  Queixumes (valsa característica). Primeiro Hino do Estado de Alagoas, apresentado em 15/12/1889, composto para ser executado pela Filarmônica dos Artistas, foi executado pela Euterpe Alagoana, em récita da Sociedade Dramática Particular Pantheon Alagoano;  Em Pleno Luar,  para dois violinos (ou bandolins) e piano, Victor Préalle & Cia. - PE e Préalle & Comp. 5. Discografia:  Momentos Musicais - De Carlos Gomes a Nazareth - 1897  e Vaporosa, valsas, Joel Belo Saores, piano, LP FENAB-002;  SALGEMA - Valsas, Polkas e Mazurkas - A Música Alagoana do Ínicio do Século - Innahsinha, Arrulhos, Última Ilusão,  valsas e  Mazurka, Rio de Janeiro: 1987, Joel Bello Soares, piano, LP 992624-1;  Recordações de um Sarau Artistico - Em Pleno Luar,  serenata - Marena  Isdebski Sales, violino, Nivaldo Francisco de Souza, flauta e Joel Bello Soares,  piano LP FENAB - 109;  Sônia Maria Vieira Revela Misael Domigues  - Besinha, polca; Revelação,  romance;  Gentil,  pas de quatre;  Lágrimas de um Anjo, mazurca sentimental;  Nilza,  valsa;  Brazileira,  polca;  Yolita,  polca;  Doux Souvenirs; Polka dos Calouros; Olha o Urso,  polca e  Saudade, valsa, Sônia Maria Vieira,  piano; LP SMV- 001.  Compôs: Diva, Mino do Céo e Scintillante.

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Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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