Ruas de Maceió

Informações

Tipo Logradouro: Rua
Nome Logradouro: Lily Lages
Bairro: Feitosa
Lei Municipal: 5042 - 05/06/2000 Observação - LOT. VALPARAISO RUA 3
Lei Municipal: 5042 - 05/06/2000
Observação: LOT. VALPARAISO RUA 3

História

 

Médica, feminista e primeira mulher no parlamento alagoano.

Nasceu em Maceió em 17/6/1907, filha de José Gonçalves Lages, comerciante e deputado, e de Maria das Dores (Marieta) Salgado Lages. Lily foi batizada com o nome de Maria José. A adoção do gracioso apelido deveu-se à iniciativa de uma freira do Colégio Santa Gertrudes, em Olinda, onde a menina prosseguia com talento os estudos iniciados no Colégio Coração de Jesus de D Ana Prado, em Maceió.

Especializou-se em Otorrinolaringologia e doutorou-se com a tese “Infecção Focal e Surdez”, que lhe valeu da douta Congregação universitária  o prêmio Alfredo Brito, conforme parecer  de Ata datada de 21/06/1931   

A 27 de novembro de 1934, o Tribunal Regional Eleitoras tinha concluído a apuração das ultimas eleições complementares do pleito de 14 de outubro. Maria José Salgado Lages (Lily Lages) fora sufragada com 13.891 votos no 2º turno. A entrada da 1ª deputada à Assembleia Constituinte do Estado de Alagoas teve repercussão nacional, acontecendo noticiário com destaque pela imprensa do sul. Era sem duvida, uma vitória do feminismo.

Lily Lages transferiu-se, em 1938, para a Capital federal, em busca de  novas experiências profissionais. O primeiro passo consistiu na instalação de consultório, na Av. Rio Branco onde a clinica particular foi crescendo, paralelamente ao reconhecimento de sua competência no campo da otorrinolaringologia.  

Faleceu no Rio de Janeiro RJ 30/11/2003

Fonte: Memorias Legislativas Nº 18 / Texto: Solange Lages Chalita  

 

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Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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