Ruas de Maceió

Informações

Tipo Logradouro: Rua
Nome Logradouro: Odijas Carvalho de Souza
Bairro: Tabuleiro do Martins
Lei Municipal: 4369 - 15/12/1994 Observação - CONJ.PARQUE DOS EUCALIPTOS RUA "E" MEDEIROS NETO
Lei Municipal: 4369 - 15/12/1994
Observação: CONJ.PARQUE DOS EUCALIPTOS RUA "E" MEDEIROS NETO

História


Odijas Carvalho de Souza nasceu em Atalaia, no interior de Alagoas, dia 21 de outubro de 1945. Era estudante de Agronomia da Universidade Rural de Pernambuco e militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR).

Maria Jvone Loureiro Ribeiro é ex-prisioneira política, passou a conhecer Odijas, em Viçosa, quando ele tinha 14 anos. Reencontrou-o na UFRPE, cujo diretório acadêmico leva seu nome. Ivone era então estudante de Economia Rural Doméstica e vinculada também ao PCRB. Namoraram e casaram em Fortaleza, onde passaram a viver clandestinos.

No dia 30 de janeiro de 1971, ele e a estudante Lilian Guedes foram presos na praia de Maria Farinha, em Paulista - PE e levados ao DOPS de Recife. Lá, Odijas foi barbaramente torturado até o dia 06 de fevereiro.
Depois desse período, onde chegou a ser torturado diariamente, Odijas foi atendido por um médico que conseguiu removê-lo para o Hospital da Polícia Militar. Ele chegou sofrendo de retenção de urina e vomitando sangue, com ossos fraturados e rutura de rins, baço e fígado.
Morreu no dia 08 de fevereiro, aos 25 anos de idade. Seu atestado de óbito atribuía a morte a "embolia pulmonar".
Ele foi enterrado com o nome de Osias, o que dificultou a identificação do corpo. A imprensa só notificou sua morte no dia 27 de fevereiro.

Fontes:
Documento da Comissão Mista do Congresso Nacional sobre a Anistia 1982.
Dossiê dos Mortos e Desaparecidos
Documento do Comitê Brasileiro pela Anistia –Secção do Rio Grande do Sul 1984.
GAZETA DE ALAGOAS 04/05/2003

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Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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